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Gabriel Medina dispara contra o COB por veto a Yasmin: ‘não estou sendo respeitado’

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Em entrevista exclusiva, atleta se sente prejudicado pelo COB, que não credenciou sua esposa

Na reta final para os Jogos de Tóquio, o surfista Gabriel Medina, nº 1 do mundo e esperança de ouro, e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) entraram em rota de colisão. Em entrevista exclusiva, feita por e-mail, ele explica o motivo pelo qual se sente “prejudicado” com o veto à viagem de sua esposa Yasmin Brunet a Tóquio como membro de sua equipe. Segundo ele, Yasmin é responsável pela sua estatística, nutrição e apoio mental. E argumenta que, no surfe, os atletas não se prendem à formação acadêmica para montagem do estafe.

Por que você está chateado com o COB? Pode explicar melhor o imbróglio?

Estou me sentindo injustiçado porque nominei meu estafe, que é direito do atleta, segundo o que o COB falou. Eu poderia levar uma pessoa. E escolhi a Yasmin como meu estafe e não como minha esposa. Ela é meu estafe oficial desde o inicio do ano e, por acaso, minha esposa. Inclusive ela tem funções técnicas que já foram especificadas ao COB. Eu a nominei e não estou sendo respeitado. Enquanto isso, todos os outros surfistas estão levando quem eles nomearam. Tatiana (Weston-Webb) levará o marido e o Ítalo (Fereira), um amigo. Eles estão certos. Escolheram pessoas que estão ali no dia a dia, ajudando e trabalhando. É meu melhor ano, lidero o ranking mundial e nunca tive tantos bons resultados seguidos. De seis campeonatos, fiz cinco finais. Não quero tirar vantagem nenhuma como já disseram por aí. Não acho que o COB me deu uma justificativa plausível.

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Por causa da pandemia, o n° de credenciados diminuiu. O que a entidade explicou?

Foi dito que eu poderia escolher duas pessoas mas, por causa da pandemia, reduziram para uma. Há mais ou menos um ano, enviei os nomes, porém esses nomes mudaram, não trabalho com as mesmas pessoas. Pedi para colocar a Yasmin. O Andy King, que foi meu treinador na perna australiana do tour, tornou-se uma opção e enviamos toda a documentação dos dois. Mas, ele não é do meu estafe fixo. Me falaram que a Yasmin não poderia ir porque precisaria ter cargo de “coach” ou “técnico”. A Yasmin sempre foi minha primeira opção depois que parei de trabalhar com o Charles (padrasto). Pensei no Andy se fossem duas vagas.

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Capixabas conquistam pódio no World Series de natação paralímpica na Espanha

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Na estreia da primeira competição internacional do ano, Patrícia Pereira e Mariana Gesteira brilharam no World Series de natação paralímpica 2025, realizado em Barcelona, na Espanha, com a participação de 223 atletas de 37 países. Juntas, elas conquistaram um total de quatro medalhas no evento, que terminou nesse domingo (23).

Contemplada pelo programa Bolsa Atleta, da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport), Patrícia Pereira, da classe S4, dominou a prova dos 50m peito com tempo de 57s55, e garantiu a medalha de ouro.

Mariana Gesteira também teve um desempenho expressivo e subiu ao pódio três vezes. A atleta, da categoria S10, conquistou a medalha de ouro nos 100m costas e ainda conquistou a prata nos 100m livre e nos 50m livre.

As duas atletas são destaques na modalidade e foram medalhistas na Paralimpíada de Paris 2024. Patrícia Pereira trouxe para casa a prata nos 50m peito e o bronze no revezamento 4x50m livre, enquanto Mariana Gesteira faturou o bronze nos 100m livre e nos 100m costas.

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Bolsa Atleta

O Bolsa Atleta tem como objetivo principal beneficiar atletas e paratletas de alto rendimento, com o auxílio financeiro mensal que deve ser utilizado para a manutenção dos resultados obtidos e da carreira esportiva do atleta no ano de recebimento do benefício.

Com um investimento de R$ 3,9 milhões, o edital 2024 atingiu o recorde de esportistas de alto rendimento selecionados, com 234 contemplados, 43 a mais do que no edital anterior. Serão pagos aos selecionados 12 parcelas mensais, conforme a categoria: estudantil (R$ 500), nacional (R$ 1.500), internacional (R$ 2 mil) e olímpico (R$ 4 mil).

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Desportiva reclama da arbitragem e expõe passado capa-preta do árbitro da semifinal do Capixabão

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Eliminada do Capixabão com derrota em casa para o Rio Branco por 1 a 0, Desportiva divulga nota oficial questionando a atuação do árbitro Davi de Oliveira Lacerda

A Desportiva Ferroviária ainda não assimilou a eliminação na semifinal do Capixabão. A Locomotiva Grená perdeu em casa para o Rio Branco por 1 a 0, no sábado (22), e deu adeus à competição. Porém, saiu reclamando de dois pênaltis não marcados pelo árbitro Davi Lacerda de Oliveira.

Com o empate em 2 a 2 no jogo de ida da semifinal, no Kleber Andrade, e a derrota no estádio Engenheiro Araripe, em Cariacica, a Desportiva foi eliminada e o Rio Branco avançou para a final do Capixabão, que será contra o Porto Vitória.

Qual é bronca da Desportiva com o árbitro

No final da manhã desta segunda-feira, a Desportiva publicou em suas redes sociais uma nota oficial protestando contra a atuação do árbitro Davi de Oliveira Lacerda no jogo de volta da semifinal do Capixabão.

Na nota oficial, o clube grená reclama da “não marcação de dois pênaltis indiscutíveis” e questiona o fato de o árbitro não revisar os lances na tela do VAR.

Os dois lances aconteceram já nos acréscimos do segundo tempo, com o placar em 1 a 0 para o Rio Branco. No primeiro deles, aos 52 minutos, o atacante grená Vinicius Baiano caiu na área do Capa-Preta após dividida com Théo Kruger. O árbitro Davi Lacerda aguardou a comunicação da equipe do VAR, mas não revisou o lance na tela do VAR e não marcou o pênalti.

A Desportiva voltou a pedir pênalti aos 55, em lance no qual a bola pegou no braço do volante Romarinho dentro da área do Rio Branco. De novo, o árbitro mandou o jogo seguir. Na reclamação, Vinicius Baiano foi expulso.

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Clube cita passado do árbitro como jogador do Rio Branco

Na mesma nota oficial publicada nesta segunda-feira, a Desportiva expõe o que chama de “provas e evidências de vínculos profissionais e passionais entre ele (Davi) e a equipe rival (Rio Branco”.

Também nas redes sociais, circularam por diversos grupos de WhatsApp fotos de Davi Lacerda como atleta da base do Rio Branco, assim como prints de registros dele como jogador da base do Capa-Preta nos anos de 2011 e 2012.

Veja a nota oficial da Desportiva na íntegra:

“A Desportiva Ferroviária vem a público manifestar sua profunda indignação e repúdio à atuação temerária da arbitragem do Sr. Davi de Oliveira Lacerda na partida de volta da semifinal do Campeonato Capixaba de 2025.

Durante o confronto, nossa equipe foi claramente prejudicada por decisões equivocadas e injustificáveis, incluindo a não marcação de dois pênaltis indiscutíveis — situações flagrantes que poderiam ter alterado o rumo da partida e que estão repercutindo nacionalmente.

Para agravar ainda mais a situação, o árbitro optou por não revisar os lances no VAR, ignorando deliberadamente o recurso tecnológico cuja finalidade é garantir a justiça esportiva.

A postura do árbitro diante das decisões equivocadas e da não utilização do VAR nos causou imensa estranheza, uma vez que foram apresentadas provas e evidências de vínculos profissionais e passionais entre ele e a equipe rival, favorecida nos lances citados.

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É inaceitável que, em uma competição de tamanha relevância, decisões arbitrárias e a má utilização da tecnologia comprometam a maior sequência invicta do futebol brasileiro até então, assim como o trabalho árduo e a dedicação de atletas, comissão técnica e torcida.

Acreditamos que o futebol deve ser pautado pela transparência e pela lisura, e não podemos nos calar diante de tamanha injustiça — ainda mais tratando-se da partida capixaba de maior audiência nos últimos anos, dentro e fora do Espírito Santo.

Diante de tais questões, estamos tomando as devidas providências e iremos até as últimas instâncias para defender nosso patrimônio e nossos direitos.

Jamais aceitaremos que nossa história e nossos esforços sejam prejudicados por arbitragens tendenciosas e decisões sem critério moral.”

Árbitrou atuou na final do Campeonato Mineiro

Davi de Oliveira Lacerda, 29 anos, foi um dos destaques da arbitragem do Brasileirão do ano passado e terminou a última temporada cotado para ser um dos novos árbitros brasileiros no quadro da Fifa. A promoção não aconteceu, mas ele continua monitorado pela Comissão de Arbitragem da CBF.

O árbitro Davi Lacerda (com a bola na mão) na final do Campeonato MineiroO árbitro Davi Lacerda (com a bola na mão) na final do Campeonato Mineiro (Foto (Cris Mattos/FMF)

Em 2025, o árbitro capixaba atuou em dois jogos da Copa do Brasil — Ceará 2 x 2 Confiança e Águia de Marabá 0 x 8 Fluminense — e foi também o árbitro do jogo de volta da final do Campeonato Mineiro, que marcou o título do Atlético-MG após derrota por 1 a 0 para o América-MG no Mineirão.

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