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Segurança

Mais 120 internas participam de cursos profissionalizantes em unidades prisionais do Estado

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Mais 120 internas do sistema prisional do Espírito Santo participam de cursos profissionalizantes ofertados pelo Programa Federal Mulheres Mil, que tem como meta assegurar o acesso das mulheres em situação de vulnerabilidade social à educação profissional e tecnológica. Os cursos começaram nessa segunda-feira (03), nas unidades prisionais femininas e na penitenciária de referência à população LGBTQIA+.

Entre as capacitações ofertadas estão os cursos de Recepcionista, Mestre de Cerimônia, Manicure e Pedicure, Costureira de Máquina e Depiladora. A Secretaria da Justiça (Sejus) é parceira da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), que coordena os programas de qualificação profissional no Estado. O Mulheres Mil é um deles.  

“A formação para o mundo do trabalho é fundamental para o processo de reintegração social da pessoa em situação de privação de liberdade, e, por meio dos cursos ofertados pelo programa do Governo Federal, é possível a construção de conhecimentos que são importantes para a formação pessoal e profissional das participantes. São capacitações que atendem às necessidades do mercado e promovem novas perspectivas para um recomeço de vida fora do cárcere”, destaca a subgerente de Educação nas Prisões da Secretaria da Justiça, Silvia Moreira.

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Desde fevereiro do ano passado, o Programa Mulheres Mil desenvolve cursos profissionalizantes no sistema prisional do Estado, colaborando com o Programa de Ressocialização da Sejus. Até agora, 360 vagas em diversas capacitações foram ofertadas à população feminina custodiada no Espírito Santo.

“Com essa nova oferta para 120 mulheres nas unidades prisionais capixabas, vamos levar mais do que qualificação profissional. Vamos levar esperança e a certeza de que o conhecimento pode transformar vidas. Acreditamos no poder da educação para resgatar a autoestima, despertar talentos e criar oportunidades reais. Cada mulher que participa do programa tem uma história, e nosso compromisso é ajudar a escrever um novo capítulo, cheio de possibilidades e dignidade”, pontuou o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Bruno Lamas.

Cursos

Os cursos ofertados à população feminina custodiada têm carga horária de 160 horas e previsão para encerramento no mês de abril. São 20 alunas por turma. No Centro Prisional Feminino de Colatina (CPFCOL), são duas turmas, sendo 40 internas matriculadas nos cursos de Manicure e Pedicure e Costureira de Máquina. Já no Centro Prisional Feminino de Cachoeiro de Itapemirim (CPFCI), as alunas fazem parte da turma de Recepcionista. No Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC), as detentas aprendem o ofício de Mestre de Cerimônia.

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A oferta de cursos profissionalizantes também se estende à ala feminina da Penitenciária Regional de São Mateus (PRSM), onde as internas participam do curso de Manicure e Pedicure.

As vagas são disponibilizadas ainda para a Penitenciária de Segurança Média 2 (PSME2), unidade exclusiva e de referência à população LGBTQIA+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, queer, intersexos e assexuais). São 20 internas participantes do curso de Depiladora.

G.C.O., interna do CPFC, está presa há dois anos e otimista com o novo aprendizado. “O curso de Mestre de Cerimônia pode abrir portas de emprego para mim lá fora. Estou otimista em aprender e poder praticar tudo que aprendi durante o curso. A expectativa de aperfeiçoar meus conhecimentos é grande”, disse.

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Segurança

Ação interdita quase 50 postos por lavagem de dinheiro do PCC

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Operação já atuou em estabelecimentos nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins

Quase 50 postos de combustíveis foram interditados nesta quarta-feira (5) durante a Operação Carbono Oculto 86, que investiga um grande esquema de lavagem de dinheiro para a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação já interditou estabelecimentos nos estados do Piauí, Maranhão e Tocantins.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), o grupo criminoso utilizava empresas de fachada, fundos de investimento e fintechs para movimentar recursos de origem ilícita e fraudar o mercado de combustíveis, escondendo o patrimônio do crime organizado.

A investigação apontou conexões diretas entre empresários locais e operadores financeiros que já haviam sido alvo da primeira fase da Operação Carbono Oculto, deflagrada em São Paulo.

Entre as cidades onde ocorreram as interdições de postos nesta quarta estão as piauienses Teresina, Lagoa do Piauí, Demerval Lobão, Miguel Leão, Altos, Picos, Canto do Buriti, Dom Inocêncio, Uruçuí, Parnaíba e São João da Fronteira; as maranhenses Caxias, Alto Alegre e São Raimundo das Mangabeiras; e a tocantinense São Miguel do Tocantins.

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Segurança

Menina é salva pela mãe após ser mantida em cárcere privado pelo ex-namorado

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O suspeito não aceita o fim do namoro e primeiro agrediu a menina na rua, rasgando a roupa dela. Trancada na casa dele, ela conseguiu fazer uma ligação

Uma adolescente foi agredida e mantida em cárcere privado pelo ex-namorado no último fim de semana dentro da casa dele, em Viana. Ela foi salva pela própria mãe, que foi até a casa do suspeito e resgatou a filha.

Em depoimento à polícia, a menina relatou na Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), acompanhada da mãe, que o ex não aceita o término do relacionamento, que durou alguns meses e teve idas e vindas.

No último sábado (1), a adolescente disse que terminou o namoro em definitivo, mas ele não aceitou novamente. Na mesma data, à noite, ela foi surpreendida pelo ex ao sair de casa. Ele estava escondido atrás de um carro próximo à residência.

Ex-namorado rasgou a roupa da menina

Naquele momento, o suspeito cercou a ex-namorada, rasgou e tirou a roupa dela. Após isso, pegou o celular da vítima e fugiu.

Já no dia seguinte, domingo (2), a adolescente foi até a casa do ex pedir o celular de volta, mas acabou sendo induzida a entrar na residência para recuperar o aparelho. Foi então que acabou sendo trancada por ele no imóvel e agredida diversas vezes quando tentava fugir.

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A vítima, que não teve a idade divulgada, relatou que somente na manhã da segunda-feira (3) conseguiu ligar para a mãe, que imediatamente foi até a casa e resgatou a filha.

A adolescente detalhou à polícia que o ex-namorado é usuário de drogas e nunca havia partido para agressão física, mas por várias vezes fez agressões verbais, com xingamentos e ofensas.

A vítima solicitou medida protetiva de urgência. A Polícia Civil informou que os fatos serão apurados por meio de inquérito policial.

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