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Política Nacional

Ofícios provam que governo do RJ pediu apoio federal

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Com as recusas do governo Lula, Castro se viu sozinho para enfrentar criminalidade

O Governo do Estado do Rio de Janeiro pediu apoio das Forças Armadas em janeiro de 2025, solicitando veículos blindados para operações policiais em áreas de risco. A informação foi confirmada por ofícios enviados ao Ministério da Defesa.

Nesta terça-feira (28), após a operação mais letal da história do Rio, o governador Cláudio Castro (PL) afirmou que o estado já havia feito três pedidos de ajuda ao governo federal, mas todos foram negados. A ação nos complexos do Alemão e da Penha deixou ao menos 60 mortos.

O documento enviado em 29 de janeiro pedia apoio logístico da Marinha, incluindo blindados, operadores e mecânicos. O material seria usado em intervenções policiais e poderia ficar na Cidade da Polícia para pronto emprego.

Segundo Castro, as negativas ocorreram, porque o governo federal condiciona o envio dos blindados a um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), que depende de autorização do presidente da República. Ele disse que já entendeu existir uma decisão política de não fornecer os equipamentos.

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– Tivemos pedidos negados três vezes. Cada dia uma razão para não estar colaborando. Já entendemos haver uma política de não ceder – afirmou o governador.

O Ministério da Defesa confirmou que recebeu o pedido e que um deles era sobre o caso de dezembro de 2024, quando uma oficial da Marinha foi morta no Hospital Naval Marcílio Dias. A pasta disse que a Advocacia-Geral da União avaliou que o apoio só seria possível com GLO em vigor.

Durante a coletiva, Castro declarou que o Rio está “sozinho” no combate ao crime e reforçou que os policiais precisam de suporte para enfrentar facções armadas com explosivos, drones e armamento pesado.

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Política Nacional

Governadores criam Consórcio da Paz contra o crime organizado

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O governador Cláudio Castro anunciou, nesta quinta-feira (30), no Rio de Janeiro, a criação do Consórcio da Paz, uma aliança entre estados para enfrentar o fluxo de armas, a criminalidade interestadual e o crime organizado no Brasil.

O projeto foi definido em uma reunião com os governadores Romeu Zema (Novo), Jorginho Mello (PL), Eduardo Riedel (PP), Ronaldo Caiado (União Brasil), a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP), e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Castro afirmou que o objetivo é aumentar a cooperação entre os estados e garantir transparência nas operações de segurança pública. Segundo ele, a parceria representa um avanço na luta contra o crime.

– Essa união é um passo histórico para proteger nosso povo e o futuro do Brasil – declarou o governador do Rio.

Participando da reunião de forma online, Tarcísio de Freitas publicou um trecho do encontro nas redes sociais e defendeu medidas mais duras contra o crime.

– Criminoso não é vítima da sociedade. O Estado precisa cuidar do cidadão de bem, de quem trabalha e faz este país crescer. É hora de endurecer as leis. As facções e organizações que tanto mal causam à população devem ser reconhecidas pelo que realmente são: terroristas – escreveu o governador paulista.

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Política Nacional

Bancada do PT não assinou CPI do Senado sobre crime organizado

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Requerimento para criação do colegiado teve assinatura de 31 senadores

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), informou, nesta quarta-feira (29), que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado será instalada na próxima terça (4). Segundo o parlamentar, a decisão foi tomada em entendimento com o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que propôs criar a comissão. O pedido de instalação teve o apoio de Vieira e outros 30 senadores, mas nenhum deles do Partido dos Trabalhadores (PT).

Por meio de suas redes sociais, Davi afirmou que a CPI vai apurar a estruturação, a expansão e o funcionamento do crime organizado, com foco na atuação de milícias e facções. A decisão do presidente do Senado ocorre após a megaoperação realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais.

– É hora de enfrentar esses grupos criminosos com a união de todas as instituições do Estado brasileiro, assegurando a proteção da população diante da violência que ameaça o país – escreveu Alcolumbre.

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O requerimento de criação do colegiado tinha sido protocolado no Senado em fevereiro deste ano. Além de Vieira, assinaram o pedido os seguintes senadores:

Lucas Barreto (PSD-AP);
Esperidião Amin (PP-SC);
Wellington Fagundes (PL-MT);
Astronauta Marcos Pontes (PL-SP);
Margareth Buzetti (PSD-MT);
Confúcio Moura (MDB-RO);
Weverton (PDT-MA);
Sérgio Petecão (PSD-AC);
Eduardo Braga (MDB-AM);
Marcelo Castro (MDB-PI);
Hamilton Mourão (Republicanos-RS);
Ivete da Silveira (MDB-SC);
Eduardo Girão (Novo-CE);
Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
Fernando Farias (MDB-AL);
Flávio Arns (PSB-PR);
Sergio Moro (União Brasil-PR);
Damares Alves (Republicanos-DF);
Wilder Morais (PL-GO);
Magno Malta (PL-ES);
Jorge Kajuru (PSB-GO);
Zequinha Marinho (Podemos-PA);
Tereza Cristina (PP-MS);
Flávio Bolsonaro (PL-RJ);
Jorge Seif (PL-SC);
Carlos Portinho (PL-RJ);
Efraim Filho (União Brasil-PB);
Marcos Rogério (PL-RO);
Styvenson Valentim (PSDB-RN);
Soraya Thronicke (Podemos-MS).

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