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Brasil

Fila para tirar visto dos EUA cai de quase dois anos de espera para oito meses

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Em maio, São Paulo registrava 610 dias de espera para conseguir um agendamento; queda também foi visível em outras regiões do Brasil, como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília e Recife

A fila para conseguir agendar a entrevista para tirar o visto para os Estados Unidos pela primeira vez caiu pela metade. Até junho, os interessados tinha que esperar cerca de dois anos para conseguir agendamento, porque a fila chegava há mais de 600 dias, contudo, nesta terça-feira, 4, o tempo de espera caiu e está em dois meses.

Agora o número está abaixo de 300. A fila, em São Paulo, estava em 251 dias para conseguir o agendamento para o visto (B1/B2), que é o visto de turismo e negócio. A queda também foi registrada em outras regiões do Brasil, como: Rio de Janeiro, 126 dias; Recife, 296 dias; Porto Alegre, 273 dia; e Brasília, 154 dias. Em maio, São Paulo registrou fila de espera recorde: 610 dias para conseguir agendar uma entrevista. A cidade era a 10ª no mundo com maior tempo de espera. Todos os vistos para os EUA ficaram mais caros em 2023. Segundo o relatório divulgado no Federal Register o aumento aconteceu para cobrir os serviços consulares oferecidos, já que os valores atuai não estariam cobrindo a alta demanda pelos documentos. Os novos preços são:

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Negócios ou turismo (B1/B2 e BCCs): US$ 185 (R$ 891)
Estudantes e intercambistas: US$ 185 (R$ 891)
Trabalhador temporário (categorias H, L, O, P, Q e R): US$ 205 (R$ 988,37)
Comércio/investidor (categoria E): US$ 315 (R$ 1.518,71)

Há uma expectativa que o tempo de espera para conseguir agendar visto para o EUA caia ainda mais e chegue a 30 dias. Em maio, durante o IPW 2023, um dos principais eventos da indústria de turismo dos EUA, Chris Thompson, o CEO do Brand USA, órgão de promoção ligado ao governo americano, disse que os prazos atuais para emissão dos vistos são “inaceitáveis”. Além do Brasil, vários outros países, como México e Canadá, sofrem com a demora. A expectativa do executivo da Brand USA é de que, até o final deste ano, o tempo máximo de espera reduza para 30 dias. Para o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration, as medidas tomadas pela Embaixada dos EUA no Brasil, que desde o ano passado vem contratando mais oficiais consulares para ampliar sua capacidade de atendimento, começaram a surtir efeitos. “É realmente um desafio para a Embaixada, pois as longas filas resultam em um claro prejuízo para o intercâmbio turístico entre os dois países, impactando diretamente destinos como a Flórida, que tem o Brasil como um dos três países que mais enviam viajantes para lá. Por isso, é muito bom ver como o governo americano tem se esforçado para atender a alta demanda dos brasileiros pelo visto B1/B2”, diz Alexandre, acrescentando que essa é a terceira semana seguida que a fila de espera cai em São Paulo. De acordo com ele, a emissão de 98,8 mil vistos B1/B2 para brasileiros em maio, uma alta de 22,9% ante abril e o segundo maior volume mensal da série histórica, já é um reflexo das medidas tomadas pelos postos diplomáticos americanos no País.

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Brasil

ES está entre os cinco estados com menor desemprego no país

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Espírito Santo está entre os cinco estados a atingirem, no terceiro trimestre do ano, a menor taxa de desemprego registrada desde 2012, quando começou a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Estado ocupa o terceiro lugar com 2,6% de desempregados, empatado com Rondônia. O recorde de baixa do nível de desocupação foi alcançado pela Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As onze unidades da federação (UF) se situam no mesmo status do Brasil como um todo, que terminou o terceiro trimestre com o menor desemprego já registrado pela série histórica – 5,6% – conforme divulgou o IBGE no fim de outubro.

Apesar de o estado de Santa Catarina não constar na lista de menor taxa de desemprego já apurada, o estado figura, ao lado do Mato Grosso, como a menor desocupação do país: 2,3%.

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Esse patamar representa uma elevação na comparação com o segundo trimestre (2,2%). O IBGE classifica essa variação como “estabilidade”.

A pesquisa

A Pnad apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.

Pelos critérios do instituto, só é considerada desocupada a pessoa que efetivamente procurou uma vaga 30 dias antes da pesquisa. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Leia aqui: número dos que procuram emprego há mais de dois anos cai 17,8%, diz IBGE.

Confira as taxas de desocupação de todas as UF

  • Santa Catarina: 2,3%
  • Mato Grosso: 2,3%
  • Rondônia: 2,6%
  • Espírito Santo: 2,6%
  • Mato Grosso do Sul: 2,9%
  • Paraná: 3,5%
  • Tocantins: 3,8%
  • Minas Gerais: 4,1%
  • Rio Grande do Sul: 4,1%
  • Goiás: 4,3%
  • Roraima: 4,7%
  • São Paulo: 5,2%
  • Brasil: 5,6%
  • Maranhão: 6,1%
  • Ceará: 6,4%
  • Pará: 6,5%
  • Paraíba: 7,0%
  • Acre: 7,4%
  • Piauí: 7,5%
  • Rio Grande do Norte: 7,5%
  • Rio de Janeiro: 7,5%
  • Amazonas: 7,6%
  • Alagoas: 7,7%
  • Sergipe: 7,7%
  • Distrito Federal: 8,0%
  • Bahia: 8,5%
  • Amapá: 8,7%
  • Pernambuco: 10%
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Estrutura econômica

Ao comentar o cenário dos estados com menores taxas de desocupação, o analista da pesquisa, William Kratochwill, apontou que esses estados apresentam patamares historicamente menores.

“A estrutura econômica dessas regiões é a principal explicação para terem números tão baixos, porque cada um tem uma característica diferente”, diz.

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Brasil

Concurso do IBGE com mais de 9,5 mil vagas deve ter edital publicado neste mês

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Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) irá abrir um novo concurso público com 9.580 vagas temporárias de nível médio.

O edital do Processo seletivo foi divulgado no Diário Oficial da União (DOU) em agosto de 2025 e a publicação do edital está prevista ainda para este mês de novembro.

Conforme observou o ClickPB, as vagas são distribuídas entre os cargos de agente de pesquisas e mapeamento, e supervisor de coleta e qualidade. Os candidatos serão recrutados por meio de um Processo Seletivo Simplificado (PSS).

Agente de Pesquisas e Mapeamento

  • Função: Coleta de informações – 8.480 vagas

Supervisor de Coleta e Qualidade

  • Função: Supervisão de Coleta e Qualidade –  1.100 vagas.

Os aprovados na seleção irão atuar na realização de pesquisas de natureza estatística do IBGE. A duração dos contratos é de um ano, podendo ser prorrogados até no máximo três anos. A remuneração ainda será divulgada, observando os limites previstos em lei.

Segundo o IBGE, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi oficialmente contratada para organizar o concurso público. As provas devem ocorrer em janeiro de 2026, e o resultado final será divulgado em março do mesmo ano.

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O lançamento do edital e mais informações sobre o concurso serão divulgados pelo IBGE e pela FGV.

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