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Medicina e Saúde

São João: comidas de milho são ricas em vitaminas e minerais, mas devem ser consumidas com moderação

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O período de festas juninas é um dos mais esperados do país, principalmente pela fartura de pratos típicos – que costumam ter o milho como ingrediente principal. Pamonha, canjica, milho cozido ou assado, bolos e muitas outras delícias tomam conta das barraquinhas nos arraiás e das mesas dos brasileiros. De acordo com a nutricionista e docente do curso de Nutrição da Estácio, Sandra Marinho, uma curiosidade é que a tradição das comidas de milho no São João consolidou-se pois a festa coincide com a época de colheita do grão.

Mas, apesar de serem deliciosas, as comidas típicas juninas são, em sua maioria, bastante calóricas. “São pratos ricos em açúcar e gordura, então, é preciso ter parcimônia na hora de consumi-los, fazendo escolhas mais conscientes e equilibradas. Por outro lado, o milho é um grão com muitos compostos benéficos para a saúde, rico em carboidratos complexos e fibras alimentares”, aponta Sandra.

A proteína vegetal do milho, quando combinada com leguminosas como o feijão, fornece aminoácidos essenciais para o organismo. “O cereal é também fonte de vitaminas A e B1 e minerais como magnésio, potássio entre outros”, completa a nutricionista. Segundo Sandra Marinho, é importante que as pessoas observem suas restrições alimentares, adaptando as receitas de acordo com suas necessidades. “Por exemplo, para o diabético, quando possível trocar o açúcar de mesa (sacarose) da preparação por substitutos como xilitol, eritritol e stévia”, indica.

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Para ajudar quem quer aproveitar as delícias juninas sem culpa, Sandra Marinho indica uma receita de canjica light. Confira abaixo:

Receita de Canjica light

– 3 colheres (45g) de substituto do açúcar que vá ao fogo;

– 4 espigas de milho médias (300g);

– 1 copo de leite (150 ml) desnatado;

– 1 copo de leite de coco (150 ml) light;

– Canela em pó a gosto;

Bata bem o milho no liquidificador, acrescente o leite desnatado, o leite de coco e o adoçante. Leve ao fogo em uma panela até começar a soltar do fundo. Coloque em um refratário, deixe esfriar e salpique a canela por cima. Deixe na geladeira para firmar. Corte e sirva.

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Medicina e Saúde

Casos de Febre do Oropouche sobem para 25 no ES; saiba como prevenir

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Colatina, no Noroeste do estado, segue na frente com o maior número de casos. Nenhuma morte foi registrada até o momento, segundo a Sesa-ES

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) confirmou novos casos de Febre do Oropouche no Estado. Sobe, portanto, para 25, o número de pessoas que positivaram para a doença. A maioria deles segue no município de Colatina, no Noroeste capixaba.

Ainda segundo a pasta, a febre não apresenta letalidade até o momento. Os perfis dos pacientes não serão informados em observância à Lei Geral de Proteção de Dados, assim como ao princípio da liberdade e da privacidade.

– Colatina: 12

– Ibiraçu: 01

– Laranja da Terra: 02

– Rio Bananal: 04

– São Gabriel da Palha: 01

– Sooretama: 02

– Vila Valério: 01

– Vitória: 02

Febre do Oropouche tem sintomas semelhantes a outras arboviroses

Assim como a dengue, zyka e chicungunya, pacientes com a Febre do Oropouche relatam sintomas como dor de cabeça, febre de início súbito e dor no corpo, por exemplo. Náusea e diarreia também estão entre as queixas. 

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As doenças são transmitidas por mosquitos diferentes: no caso da dengue, é o Aedes aegypti. Já a Febre do Oporoupche, o responsável é o maruim.

Vale ressaltar que como não tem um tratamento específico para a doença, o paciente deve permanecer em repouso, manter-se hidratado e buscar orientação médica imediatamente.

*PREVENÇÃO

O Ministério da Saúde faz algumas orientações a respeito da prevenção da doença. Confira:

– Evite áreas onde há muitos mosquitos, se possível;

– Use roupas que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele;

– Mantenha a casa limpa, removendo possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas;

– Caso ahaja casos confirmados na região onde você mora, siga as orientações das autoridades de saúde local para reduzir o risco de transmissão, como medidas específicas de controle de mosquitos.

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O que é o câncer inguinal, doença que matou Anderson Leonardo, vocalista do Molejo?

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Vocalista do grupo de pagode enfrentava um tumor na região da virilha desde outubro de 2022

O cantor, compositor e instrumentista Anderson Leonardo, vocalista do grupo Molejo, morreu nesta sexta-feira, 26, aos 51 anos. O artista, que foi diagnosticado com câncer inguinal em 2022, teve complicações da doença e não resistiu. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da banda, que compartilhou uma nota de pesar no Instagram oficial do grupo.

Desde outubro de 2022, o vocalista enfrentava um câncer inguinal. Em janeiro de 2023, ele chegou a anunciar que teria se curado, mas, em maio do mesmo ano, teve que retomar o tratamento da doença.

O que é câncer inguinal?
Câncer inguinal, na verdade, não é um tipo específico de câncer, mas pode dizer respeito a diversos quadros cancerígenos que afetam a região inguinal, ou seja, da virilha, segundo o oncologista Carlos Dzik, do Hospital Nove de Julho e líder em oncologia do aparelho urológico da Dasa, em São Paulo.

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Segundo o oncologista, o mais comum é que um câncer de regiões próximas, como nos genitais ou na coxa, atinjam a região. “Um câncer de pênls ou de colo de útero, por exemplo, podem se disseminar e aparecer na virilha”, explica.

Apesar disso, o especialista diz que também é possível que um câncer tenha origem direto na região da virilha.

Quais os sintomas de um câncer na região inguinal?
O principal sintoma, de acordo com Dzik, é o surgimento de caroços na região. “Isso não quer dizer, contudo, que um caroço na virilha sempre vai estar relacionado a um câncer. Pelo contrário, é mais frequente que esses caroços estejam ligados a inflamações nas regiões próximas. Para saber ao certo, porém, é importante buscar um médico”, orienta.

Outro sintoma que pode surgir nesse tipo de câncer é o inchaço assimétrico, que afete apenas uma das pernas, descreve o oncologista.

Qual o tratamento de um câncer inguinal?

Depende. “O tratamento varia de acordo com o tipo de câncer e o estágio em que ele se encontra. É possível fazer quimioterapia, radioterapia, imunoterapia ou cirurgias”, exemplifica o especialista.

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Apesar disso, o oncologista destaca o uso cada vez mais frequente de imunoterapia no tratamento de carcinomas (um tipo de câncer de pele, como alguns cânceres que afetam o pênis). “Trata-se de um tratamento moderno que consiste na injeção de substâncias que fortalecem o sistema imunológico no combate ao tumor”, explica.

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