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Medicina e Saúde

Câncer de pulmão: novas terapias e drogas prometem melhor prognóstico para a doença

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Avanços serão discutidos durante a 11ª edição do Congresso Internacional do Grupo Oncoclínicas e Dana-Farber Cancer Institute, que acontece entre os dias 14 e 16 de setembro

 Um tratamento que já vinha mostrando sucesso em pacientes oncológicos com metástase no pulmão agora disponível também para casos em estágios iniciais. Essa é uma das principais inovações para este tipo de câncer – o que mais mata em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) – que estão serão debatidas durante a 11ª edição do Congresso Internacional do Grupo Oncoclínicas e Dana-Farber Cancer Institute, que acontece entre os dias 14 e 16 de setembro no WTC Events Center, em São Paulo.

A alternativa terapêutica em questão mostrou resultados animadores a partir de estudos previamente apresentados no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), em junho deste ano, e destacou o papel da análise genômica como ferramenta essencial para ampliação das opções de tratamento e aumento das chances de cura em casos de câncer de pulmão localizados.

“Pesquisas que receberam destaque na Asco 2023 mostram cenários importantes no combate à doença.  São análises baseadas em técnicas de imunoterapia e terapia alvo que já eram muito usadas no tratamento, mas apenas para pacientes com doença avançada, uma situação na qual as chances de cura são muito pequenas ou inexistentes. Agora temos dados que comprovam que é possível aplicar essas alternativas avançadas de tratamento para aqueles que estão em estágios iniciais, o que aumenta exponencialmente a possibilidade de cura”, explica William Nassib William Jr, líder da especialidade de tumores torácicos do Grupo Oncoclínicas.

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Esses avanços também incluem exames genéticos avançados que ajudam a detectar o perfil molecular de tumores de pulmão, importantes aliados no controle da condição. “Esse tipo de teste proporciona maior precisão e melhor qualidade no diagnóstico, o que é fundamental para uma definição precisa do tratamento. Isso porque apenas conhecendo com precisão as células malignas o profissional de saúde conseguirá especificar o melhor tratamento para aquele caso. É o que chamamos de oncologia de precisão”, completa.

Acesso ainda é desafio  

A ciência tem, de fato, avançado a passos largos nas alternativas de  condutas para câncer de pulmão, doença que em 90% dos casos no mundo tem como origem o tabagismo e que ainda lidera o ranking das doenças oncológicas que mais matam todos os anos, segundo a OMS. No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), é estimado que em 2023 cerca de 33 mil novos casos da doença sejam diagnosticados.

Em atenção a esse cenário, o Congresso Internacional Oncoclínicas e Dana-Farber, que também tem transmissão digital ao vivo, lança  um olhar de lupa não apenas para as mais recentes estratégias terapêuticas no combate à doença, mas às formas de garantir que essas ferramentas avançadas estejam disponíveis para a população como um todo. Para William William, mesmo diante de um arsenal poderoso de condutas que podem atuar no enfrentamento da neoplasia, a equidade no acesso e a integração do tratamento para o paciente oncológico se mostram grandes obstáculos  atuais na luta contra o câncer de pulmão.

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“É preciso não apenas celebrarmos os avanços, mas também reunirmos esforços para discutir a realidade brasileira  e  buscar caminhos para fornecer acesso igualitário a todos os pacientes a um diagnóstico adequado, com uma velocidade rápida para fazer as melhores escolhas na combinação do tratamento cirúrgico, sistêmico – baseados na adoção de medicações via oral ou intravenosa, como a quimioterapia e alternativas avançadas como imunoterápicos – ou radioterápico”, comenta.

Sintomas e tipos mais comuns do câncer de pulmão

A grande maioria dos pacientes com câncer de pulmão tendem a apresentar sintomas ligados ao aparelho respiratório. Por isso, é importante ficar em alerta caso haja tosse, falta de ar e dor no peito. “Outros sintomas inespecíficos também podem surgir, entre eles perda de peso e fraqueza. Contudo, quando a doença é sintomática, geralmente, se encontra em uma fase mais avançada. Por isso, é muito importante que os programas incluam a cessação do tabagismo e estratégias de rastreamento da população de alto risco, como tabagistas e ex-tabagistas. A atenção aos primeiros sintomas é essencial para que seja realizado o diagnóstico precoce da doença, o que contribui amplamente para o sucesso do tratamento”, explica o oncologista da Oncoclínicas.

Já quanto aos tipos da neoplasia, os dois principais são: o carcinoma de pequenas células e o de não pequenas células “O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes”, finaliza William William.

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AstraZeneca lamenta mortes após reconhecer ‘efeito adverso’ na vacina contra Covid

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Chamada de TTS, a condição é caracterizada pela formação de coágulos de sangue e pode ocasionar o entupimento de veias e artérias

A AstraZeneca, farmacêutica que desenvolveu uma vacina anticovid em parceria com a Universidade de Oxford, lamentou terça-feira (30) as mortes e os relatos de problemas de saúde que podem ter se dado por conta do imunizante. Segundo a empresa, a segurança do paciente é a “maior prioridade”. Eis a íntegra do comunicado.

Em ação enfrentada na Justiça do Reino Unido, a AstraZeneca reconheceu pela 1ª vez que a vacina pode causar um “efeito adverso raro”. A farmacêutica é alvo de uma ação coletiva em que 51 famílias pedem indenização de até £ 100 milhões (cerca de R$ 650 milhões).

Em comunicado ao Poder360, um porta-voz da empresa disse que novas informações de produto relacionadas à vacina anticovid foram adicionadas em abril de 2021, com a aprovação do órgão regulador de medicamentos britânico, para incluir a possibilidade de “em casos muito raros, causar síndrome de trombose com trombocitopenia”. A atualização foi tornada pública à época.

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“Com base no conjunto de evidências de ensaios clínicos e dados do mundo real, a vacina AstraZeneca-Oxford tem demonstrado continuamente ter um perfil de segurança aceitável e os órgãos reguladores de todo o mundo afirmam consistentemente que os benefícios da vacinação superam os riscos de efeitos colaterais potenciais extremamente raros”, disse.

Chamada de TTS, a condição é caracterizada pela formação de coágulos de sangue e pode ocasionar o entupimento de veias e artérias.

Em uma carta enviada em maio de 2023 aos advogados de um dos requerentes do processo, a AstraZeneca disse que “não aceita” que a vacina cause TTS “ao nível genérico”, mas reconhece que a condição pode, em “casos raros”, ser um dos efeitos adversos do imunizante. A informação foi publicada pelo jornal britânico The Telegraph.

“O mecanismo causal não é conhecido”, declarou a farmacêutica. “Além disso, a TTS também pode ocorrer na ausência da vacina AZ [da AstraZeneca] (ou de qualquer vacina). A causalidade em qualquer caso individual será matéria para prova pericial”, afirmou.

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5 fatores que aumentam o risco de uma pessoa ter diabetes e que muitos não fazem ideia

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Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente, mais de 13 milhões de brasileiros têm diabetes

A diabetes surge devido à produção insuficiente ou má absorção de insulina, um hormônio crucial para regular a glicose sanguínea e fornecer energia ao organismo. Este desequilíbrio pode resultar em elevação da glicemia, contribuindo para complicações cardíacas, arteriais, oculares, renais e nervosas. Em casos mais graves, pode ser fatal.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, atualmente, mais de 13 milhões de brasileiros convivem com essa condição, o que equivale a 6,9% da população do país. Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver esse problema, mas alguns deles prodem ser prevenidos.

Predisposição genética. O histórico familiar de diabetes é um fator que aumenta o risco de uma pessoa desenvolver a doença. Quando um dos pais ou ambos são diagnosticados com diabetes, há grandes chances de seus filhos também serem afetados pela condição. Este cenário ressalta a importância da vigilância e da adoção de medidas preventivas, bem como do acompanhamento médico regular.

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Estilo de vida sedentário. A ausência de atividade física habitual e um estilo de vida sedentário podem elevar as chances de desenvolver diabetes. Em contrapartida, a prática regular de exercícios auxilia no controle dos níveis de glicose no sangue e na sensibilidade à insulina, diminuindo, consequentemente, o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Dieta pouco saudável. Uma dieta que inclua muitos alimentos processados, açúcares adicionados e gorduras saturadas, enquanto carece de frutas, vegetais e grãos integrais, pode aumentar a probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2. Além disso, o consumo exagerado de calorias e o ganho de peso também elevam esse risco.

Obesidade e excesso de peso. O sobrepeso, especialmente quando localizado na região abdominal, está intimamente ligado ao surgimento do diabetes tipo 2. O tecido adiposo na região abdominal produz hormônios e substâncias químicas que podem perturbar o metabolismo da glicose e da insulina.

Resistência à insulina. A resistência à insulina acontece quando as células do organismo não respondem de maneira adequada à insulina, o hormônio encarregado de regular o açúcar no sangue. Isso pode resultar em níveis elevados de glicose na corrente sanguínea e, eventualmente, contribuir para o surgimento do diabetes tipo 2.

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