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Brasil

Pix ganha botão de contestação para reforçar proteção contra golpes

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A partir desta quarta-feira, usuários do Pix passam a contar com um novo recurso de proteção: o “botão de contestação”, criado pelo Banco Central para agilizar a devolução de valores em casos de fraude, golpe ou transferências feitas sob coação.

O objetivo da novidade é simplificar o processo de contestação, que agora poderá ser feito de forma totalmente digital pelo aplicativo da própria instituição financeira do cliente, sem necessidade de interação humana direta.

O objetivo é facilitar a contestação de uma transação Pix e aumentar a velocidade de bloqueio de recursos na conta do golpista

Como funciona

Atualmente, quando alguém é vítima de fraude, o dinheiro só pode ser recuperado se ainda estiver na conta para a qual foi enviado. O problema é que os golpistas geralmente transferem rapidamente os valores para outras contas, dificultando a devolução.

Com o novo sistema, assim que a vítima aciona o botão, a contestação é enviada de forma automática ao banco do recebedor suspeito, que deverá bloquear imediatamente os recursos disponíveis.

Após o bloqueio, os dois bancos envolvidos terão até sete dias para avaliar a solicitação. Se confirmarem que realmente houve fraude, o valor será devolvido diretamente à conta da vítima. Todo o processo precisa ser concluído em até 11 dias após a contestação.

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Importante saber

O recurso, oficialmente chamado de autoatendimento do Mecanismo Especial de Devolução (MED), foi criado exclusivamente para situações de golpe, fraude ou coação. Ele não se aplica a casos como:

  • arrependimento de compra,
  • desentendimentos comerciais,
  • erro de digitação na chave Pix,
  • transferências feitas de boa-fé para terceiros.

Avanço na segurança digital

Segundo o Banco Central, a medida faz parte de um pacote de iniciativas para fortalecer a confiança no sistema de pagamentos instantâneos e garantir mais segurança ao usuário. O Pix, criado em 2020, rapidamente se consolidou como um dos meios de pagamento mais utilizados no país, com milhões de transações realizadas diariamente. Esse crescimento acelerado também atraiu criminosos, que passaram a desenvolver diferentes tipos de fraudes, desde golpes de engenharia social até sequestros-relâmpago com exigência de transferências imediatas.

O “botão de contestação” surge como uma resposta tecnológica a esse cenário, permitindo que a contestação ocorra de forma rápida, padronizada e automatizada entre instituições financeiras. Isso diminui a dependência de processos manuais e aumenta a chance de interromper o ciclo de movimentação do dinheiro pelos golpistas.

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Além disso, a novidade está alinhada com práticas internacionais de prevenção a crimes financeiros, aproximando o Brasil de padrões de segurança já adotados em outros sistemas de pagamento digital. Para especialistas do setor, a funcionalidade também representa um avanço na cooperação entre bancos, já que a efetividade do mecanismo depende da troca de informações em tempo real entre as instituições.

Com a implementação, o Banco Central espera reduzir não apenas as perdas financeiras, mas também o impacto psicológico nas vítimas, que frequentemente relatam sensação de impotência diante da velocidade com que os golpes acontecem. A expectativa é que a confiança renovada no Pix incentive ainda mais o uso da ferramenta e contribua para a consolidação de um ecossistema financeiro digital mais seguro e transparente.

A tecnologia pode ser uma valiosa aliada para todos nós, desde que seja utilizada de maneira equilibrada e segura, garantindo que todos nós tenhamos acesso seguro e informações confiáveis.

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Criança sobrevive dois dias ao lado dos pais mortos

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Uma criança de 5 anos sobreviveu a um grave acidente e permaneceu cerca de dois dias ao lado dos corpos dos pais, às margens da BR-424, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Os três estavam desaparecidos desde o último sábado (27), quando saíram de carro da zona rural de Garanhuns, a 230 quilômetros do Recife. A criança foi encontrada no início da tarde da última segunda-feira (29), cerca de dois dias após o acidente, ao lado das ferragens onde os corpos do casal ficaram presos.

Após ouvir o choro, moradores da região relataram ter encontrado a criança com escoriações e em estado de choque. Ela teria permanecido cerca de dois dias no local até ser encontrada. Com escoriações pelo corpo, a criança foi encaminhada ao Hospital Dom Moura para avaliação médica e não teria sofrido ferimentos graves.

Também foi encontrado o corpo de um cavalo próximo ao local. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a principal suspeita é de que o carro da família tenha colidido contra o animal na pista e capotado até parar em um matagal de difícil acesso e baixa visibilidade.

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O acidente aconteceu no quilômetro 95, conhecido como Curva da Laranjeira, que tem registros recorrentes de acidentes com mortes. Os graves acidentes na Curva da Laranjeira, entre Garanhuns e Bom Conselho, são problemas antigos e já foram tema de discussão na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

Segundo a PRF, o carro tinha cadeirinha infantil. Para efetuar o resgate, um guincho precisou içar o automóvel. A Polícia Civil de Pernambuco (PC-PE) confirmou que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do acidente. As vítimas foram identificadas como Jobson de Lima, 31 anos, pedreiro, e Priscila Bezerra Costa, 33 anos, vendedora. O Corpo de Bombeiros, o Instituto de Criminalística e a Polícia Militar de Pernambuco também estiveram no local.

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Grande SP tem terceira morte suspeita por intoxicação com metanol

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A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) investiga a terceira morte suspeita por intoxicação com metanol após consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Essa é a segunda vítima em São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista. Outra morte foi registrada na capital. A primeira morte confirmada em São Bernardo ocorreu no dia 18 de setembro. Um homem de 48 anos foi socorrido em Itu e transferido para São Bernardo, onde morreu. O novo caso ocorreu neste domingo (28). A polícia ainda aguarda o laudo da perícia para confirmar a intoxicação.

A facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) pode estar por trás dos recentes casos de intoxicações provocadas por bebidas alcoólicas adulteradas em São Paulo, segundo a Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF). Em nota divulgada neste domingo, a entidade diz suspeitar que o metanol usado para adulterar as bebidas pode ser o mesmo importado ilegalmente pela facção para misturar aos combustíveis.

Há um mês, uma grande operação do Ministério Público de SP contra o crime organizado constatou o uso de combustível adulterado em postos. Os estabelecimentos usavam 90% de metanol – o máximo permitido é de 0,5% da substância na gasolina e no álcool.

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O que é metanol?

Também chamado de álcool metílico, o metanol é um biocombustível altamente inflamável, que pode ser obtido por meio da destilação destrutiva de madeiras, processamento da cana-de-açúcar ou de gases de origem fóssil. Suas propriedades químicas são semelhantes ao etanol, mas com um nível mais elevado de toxidade. Utilizada como solvente em indústrias químicas, a substância também é aplicada para a fabricação de plásticos e para a produção de biodiesel e combustível.

A ingestão acidental ou intencional de metanol provoca intoxicações graves e pode levar à morte. De acordo com o governo, a adulteração de bebidas aumenta a gravidade da situação, já que, do ponto de vista de saúde pública, pode causar surtos epidêmicos com casos severos e alta taxa de letalidade.

Desde o último sábado (27), a Secretaria da Saúde de São Paulo recomendou que bares, restaurantes e locais que fazem a venda de bebidas chequem com atenção a procedência dos produtos oferecidos pelos fornecedores. A pasta alerta ainda para que a população compre somente bebidas de fabricantes legalizados e que possuam rótulo, lacre de segurança e selo fiscal, evitando opções de origem duvidosa para prevenir casos de intoxicação que podem colocar a vida em risco.

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