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Medicina e Saúde

Idosos sentem mais dor do que os jovens

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Um estudo publicado na revista Pain Medicine revelou que os idosos tendem a sentir mais dor devido a uma combinação de fatores biológicos, psicológicos e sociais. Entre esses fatores, destacam-se mudanças no sistema nervoso central, diminuição da densidade óssea e muscular, inflamação crônica, redução na produção de certos neurotransmissores e alterações na percepção da dor.

“À medida que envelhecemos experimentamos uma maior sensibilidade à dor. Isso não é apenas uma questão de percepção, mas sim um fenômeno cientificamente comprovado. Pesquisas recentes têm se dedicado a compreender por que os idosos são mais propensos a sentir dor e como isso afeta sua qualidade de vida. Além disso, tecnologias inovadoras, como o aparelho de termografia, estão sendo utilizadas para quantificar e entender melhor esse fenômeno”, explicou o Neurologista, Anestesiologista e Especialista em Dor Ramon D Ângelo Dias.

Segundo ele, o envelhecimento leva a mudanças na estrutura e função do corpo, incluindo uma diminuição na capacidade do sistema nervoso para modular a dor. Isso significa que os idosos podem sentir dor com mais intensidade e por períodos mais longos do que os jovens em resposta aos mesmos estímulos dolorosos.

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Tratamentos

A termografia é uma técnica não invasiva que mede as variações de temperatura na superfície da pele. Esta tecnologia tem sido cada vez mais utilizada na avaliação da dor, pois pode fornecer informações valiosas sobre a intensidade e localização da dor em diferentes grupos populacionais, incluindo os idosos.O aparelho de termografia funciona detectando a radiação infravermelha emitida pela pele, que pode variar de acordo com o fluxo sanguíneo e a atividade metabólica na área afetada pela dor. Em estudos sobre dor em idosos, a termografia tem sido usada para identificar padrões de temperatura associados à dor crônica, artrite, neuropatia e outras condições comuns em pessoas mais velhas.

“Ao quantificar objetivamente a dor através da termografia, os pesquisadores podem obter insights mais precisos sobre a experiência da dor nos idosos e desenvolver estratégias de tratamento mais eficazes. Além disso, essa tecnologia pode ajudar a monitorar a progressão da dor ao longo do tempo e avaliar a eficácia de intervenções terapêuticas”, acrescentou o médico.

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Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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