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Rumos da Política

Rumos da Política – 1ª edição de fevereiro

Publicado

Por Paulo Borges

Lembranças da ditadura militar

Dia desse estava recordando alguns fatos do período em que o Brasil vivia sob o regime militar, fruto de um golpe de estado acontecido em 1964. No Rio de Janeiro vivi esse período como criança, adolescente e jovem universitário. Ouvia falar do Cenimar, um órgão de repressão da Marinha, do Dops, assuntos relacionados as ações da ditadura dentro de casa, até porque um primo muito querido era oficial-aviador da Força Aérea Brasileira e gostava de ouvi-lo falar, porque sempre fui um amante da aviação. E não foi por acaso que me matriculei em um aeroclube e meu filho virou aviador.

Aliás, um parêntese. Esse meu primo piloto da FAB, era quem me levava ao Maracanã em todo jogo do Vasco. Ia no carro dele com outros colegas de farda. Mas, eram militares sem qualquer envolvimento com essa questão política. Eram pilotos, amavam voar, sonho de criança realizado. Vale enfatizar, que mesmo assistindo tantos jogos do Vasco (Seleção Brasileira, seus treinos no campo do Flamengo, eliminatórias da Copa, em 69, para a de 70; jogos internacionais, despedida do Pelé contra a Iugoslávia, Copa da Independência etc), sempre fui, antes de tudo, tricolor. Até fui juvenil no Fluminense.

Mas, retornemos ao assunto das lembranças de um tempo que marcou. E passou.

Também me recordo dos sequestros dos embaixadores dos Estados Unidos e da Suíça. Estava voltando de uma visita em casa de parentes, quando ficamos agarrados em um monstruoso engarrafamento perto do Terminal Novo Rio, fruto da ação das forças militares no cerco aos sequestradores.

Lembro do dia em que ficamos ilhados na Pontifícia Universidade Católica (PUC). Mais uma ação antiterrorista que deu um nó no trânsito naquela região. No Jornal Nacional falou do engarrafamento por horas na Gávea e Jardim Botânico, mas não disse o motivo. Nesse período de universitário vi colegas desaparecerem, pelo menos havia comunicado nos murais das duas universidades que frequentei. Até pedágio para ajudar a contratar um advogado foi feito, com a finalidade de defender colegas das acusações de terrorismo.

Fui aluno dos professores famosos, tanto da esquerda quanto simpatizantes do regime militar. Lembro do impagável professor Manoel Maurício, de História. Dava aulas no meu curso pré-vestibular, o Miguel Couto-Bahiense, depois de ter sido solto da prisão, aonde sofreu torturas.

E o atentado no Riocentro? Ali foi um tiro no pé. A bomba que o sargento e um capitão iam colocar na área do show sobre o dia do trabalho, explodiu no colo do sargento e feriu o capitão Wilson, que estavam num Pulman (carro esportivo de dois lugares). Foi batizada de “bomba bebê”.

Perto da minha casa, em Copacabana, vi agentes do Dops cercar prédios em que estavam comunistas em seu “aparelho”.

Participávamos de vários eventos na Cinelândia, local em que ouvi, pela primeira vez, um discurso do Lula. Ainda nas proximidades aconteceu o atentado à ABI, quando a secretária, Lida Monteiro recebeu uma correspondência em que continha uma bomba que explodiu e a matou.

Quando olho para o caminho percorrido, os conhecimentos e cursos universitários que fiz (dois e mais uma Pós em ciências políticas), vejo que construí um currículo razoável, até porque desenvolvi trabalhos importantes no jornalismo, como professor de história e em funções públicas.

Vale destacar aqui, nessas lembranças desses anos complicados, convite para desenvolver atividades educacionais em Angola e Moçambique, à época, feito pelo ex-deputado José Eudes, do PT.

Quando lecionei em uma escola da Zona Norte do Rio, lembro que abordava um assunto do momento, que era o filme Missing, proibido no Brasil, que retratava as ações e conexões das ditaduras do Brasil com o Chile. Fui chamado à sala do diretor que, apavorado, pediu que eu não tocasse nesse assunto em sala, porque agentes do Dops costumavam passar em uma Kombi visitando as escolas e isso poderia lhe trazer problemas. Os alunos, quando retornei para a sala, perceberam que algo havia acontecido. Lembrei que nessa escola tinha um aluno, funcionário do Banco do Brasil, que perguntou se eu gostaria de engrossar as fileiras do Exército Sandinista, da Nicarágua, que estava lutando para derrubar o ditador Somoza. Ele era um dos arregimentadores desses voluntários. Não despertei interesse.

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E o Sérgio Macaco? Esse foi um herói da FAB, pois se recusou a cumprir as ordens do brigadeiro Burnier para cometer atos terroristas para culpar os comunistas. Queria usar o Para Sar, um órgão da FAB que atuava em resgates. O Gasômetro, no início da Avenida Brasil era um dos alvos, mas o Sergio (na época sargento e comandante desse órgão) se recusou. Foi preso, expulso da aeronáutica e, tempos depois, já falecido, recebeu as honrarias merecidas. Recentemente fez 30 anos que ele havia falecido vítima de câncer.

Quando estudava para ingressar na carreira diplomática, ouvi muita coisa no cursinho pré-vestibular. Os filhinhos da elite deslumbrada que tinham a marca da alienação política e do que estava ocorrendo no Brasil.

Anos depois, não poderia deixar de registrar, o Fernando Gabeira disse com todas as letras, que a esquerda não lutava para implantar um regime democrático em contraponto ao regime militar. Queria implantar a ditadura do proletariado. Nesse balaio de gatos não havia inocentes. Erros foram cometidos dos dois lados.

Outras histórias eu vi, como jovem da Zona Sul do Rio. Não era comunista e nem tinha conteúdo ideológico a ponto de me enquadrar nessas denominações, mas alguém que viveu essa época e hoje posso ter uma opinião formada sobre o Brasil, sua história, seus políticos, sua cultura, as narrativas que campeiam as ações da esquerda caviar, dentre outras merdas desse país, que tem tudo para dá certo, mas que a ordem é fazer de tudo para dar errado. E nós nos omitindo, achando que existe vitória sem luta, sem sacrifício e sem posicionamento.

Como estamos hoje?

Para ser breve, curto e grosso. Vivemos numa democracia relativa, como bem disse o Lla se auto traindo, aonde os valores de liberdade de expressão e de imprensa estão ameaçados. Só há ações policialescas contra a oposição. Assim como existe o pré-diabético, temos a pré-ditadura sendo construída a passos largos. Infelizmente.

Os pré-candidatos de São Mateus

A cada dia que a gente conversa com amigos que acompanham a política mateense, aparece um pré-candidato a prefeito. A gôndola é sortida, tem gente de toda “fauna e flora” da política de São Mateus. Das raposas felpudas aos gatos mansos que fingem ser valentes e independentes.

Dorival Júnior, atual treinador da seleção de futebol, teria dificuldade de escalar os 11. São muito mais. Mas, vale registrar que tem muito perna-de-pau também. A lista é longa para ser contabilizada sem correr o risco de esquecer alguém. Amadeu, Freitas (PSB), Valdemar, Ferreira Jr (Rede), Marcos Batista (Podemos), Nillis (PL), Marinalva Broedel, Erikson, Carlinhos Lírio (Republicanos), Aguinaldo Santana (PCdoB), Marília Silveira, Jorge (SD), Lauriano, Paulo Fundão (PP) e por aí vai até o infinito. Claro, evidente, que na lista constam nomes que são citados, porém, não vão encarar essa disputa. Devem apoiar seus parcas.

A política de São Mateus sempre foi complicada. O que se diz verde, é azul; o roxo, vermelho e tem uns que se acham lilás. Nunca se sabe quem são os verdadeiros pré-candidatos exceto aqueles que já estão definidos, como é o caso do radialista Carlinhos Lírio. Este é pré-candidato a prefeito e buscará, no momento apropriado, seu colega de chapa. No Republicanos já está pacificada essa questão.

Ouvi por detrás da bomba, de bocas de Matilde, que seria muito bom se Paulo Fundão, Marcos e Carlinhos formassem uma frente para ajudar a resgatar o município das mãos dos que estão e de uma turma que gostaria de estar. Boas intenções, nem todo mundo as têm. A hipocrisia é moeda corrente na política. Jesus perde a eleição; Judas tem chance de vencer e o capeta, quase sempre. Mas, a esperança que fica é que o bem sempre vence o mal.

Oremos!

Um pré-candidato qualificado

Quase não se fala em candidaturas a vereança. O eleitor, em geral, fica focado apenas no cargo majoritário se esquecendo da importância de ter um Legislativo qualificado, com membros que tem argumento, capacidade de entender o cenário político e coragem de enfrentar as adversidades advindas da prática do cargo.

Analfabeto não reúne as condições necessárias para entabular um debate consistente, produtivo e cognitivo. Isso envolve fatores diversos como o pensamento, a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio etc., que fazem parte do desenvolvimento intelectual.

Soube que o ex-vereador, vitorioso em seis mandatos, Carlos Alberto, está sendo “pressionado” a disputar uma cadeira na Câmara de Vereadores. É, com certeza, um pré-candidato qualificado e isso demonstrou nos mandatos que exerceu. Tive a oportunidade de trabalhar com ele e posso afirmar, assim como trabalhei com o Edio Miranda, que esses dois fazem parte de uma leva de bons parlamentares que o Legislativo mateense abrigou em seus quadros.

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Não podemos esquecer que Carlos Alberto, quando ocupou a presidência da Câmara Municipal, fez ótima gestão e, com seus pares de oposição ao prefeito Daniel que estava em seu primeiro mandato, não se criou querendo deixar de joelho o legislativo. A atuação da oposição, que tinha a maioria, barrou muitas intenções ilícitas do Executivo, impedindo, em muitos casos, que o descalabro da corrupção começasse

mais cedo e com força. Infelizmente o eleitor ainda não sabe qual é o papel do vereador. É o cargo mais importante na escalada da política. Tudo começa ali, para o bem ou para o mal.

Foi com a grata surpresa que soube dessa possibilidade da pré-candidatura do Carlos Alberto a vereador nas eleições de outubro. Ganhar ele sabe, mas isso depende do eleitor consciente.

Outro que deixou um legado importante foi o ex-vereador Edio Miranda. Poucos demonstraram a coragem desse moço, que enfrentou os que se achavam donos do município e dos cofres públicos. Mas ele, até onde sei, desistiu da política partidária.

A política de Santa Leopoldina

Nem só de pão vive o homem. Nem só São Mateus e região tem política complicada. Em Santa Leopoldina, na belíssima região serrana do Espírito santo, também tem suas características e vicissitudes.

O atual prefeito, Romero Endringer, tem maioria na Câmara e vem fazendo um governo razoável, apesar dos inúmeros desafios, principalmente depois dos estragos que as fortes chuvas causaram a região nos últimos anos. É um prefeito identificado com o município, com a população e cuida com zelo pelas coisas daquele lugar. Talvez lhe falta certa ousadia em avançar mais para tornar Santa Leopoldina mais contemporânea nas práticas político-administrativa.

O que achei interessante em todas as vezes que assisti as sessões da Câmara de Vereadores, foi a presença do chefe do Executivo. Ele é figurinha carimbada presente às sessões. Só perde para dona Rosa, que é assídua frequentadora.

A oposição à sua administração sempre foi opaca, mas nos últimos meses passou a adquirir uma coloração com críticas mais contundentes. O grupo de oposição tem seus padrinhos, mas o da situação, muitas vezes, fica órfão. Não se manifesta em criticar o que deve ser criticado e nos elogios também se cala. A exceção fica por conta dos vereadores Sérgio Lago (PDT) e Jefferson Rodrigues (PDT). Costumam ter uma postura de independência e tem atuação equilibrada.

Acontece, porém, que este é um ano eleitoral e até a situação quer ocupar seu espaço na sala dos que também criticam. Basta dizer do pronunciamento do ex-presidente Sergio Lago, que questionou o secretário de Obras do município que não tem comparecido as sessões por duas vezes, para prestar contas de sua ação à frente da sua pasta. Claro que o secretário se justificou e ficou marcada uma nova data para que essa presença aconteça.

Não podemos deixar de perceber que nas críticas que poucos da base aliada fazem à administração, procuram isentar o prefeito e jogar mais pesado contra o secretariado, como se o chefe não fosse o mandatário municipal. A presença do prefeito às sessões pode ser uma estratégia? Vai saber.

Pedro Canário e Jaguaré

No Norte do Estado tem aflorado para a política capixaba dois mandatários que têm demonstrado muita competência no desempenho de suas funções. Trata-se do prefeito de Pedro Canário, Bruno Araújo (Republicanos), e o de Jaguaré, Marcos Guerra (Cidadania). Esses dois são gratas revelações, contribuindo para qualificar a

classe política da região. No futuro podem e devem almejar voos mais alto na política capixaba, que vem respirando um ar ainda pesado, poluído pelas práticas de alguns.

Esses dois municípios e seus mandatários destoam de São Mateus, por exemplo. A seriedade, dedicação e competência do Bruno e Marcos são infinitamente diferentes do Daniel Santana (sem partido). De um lado a gestão competente e com ótimos resultados; do outro o desastre total, o caos instalado como política da administração.

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* Contatos para a coluna: [email protected]

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Rumos da Política

Rumos da Política – 1ª edição de maio

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Cinismo

Esse papo de camisa da Seleção brasileira de futebol de cor vermelha é, com certeza, mais uma ação desesperada da esquerda, chefiada pelo Lula (PT), conquistar a simpatia e o voto da torcida. Não deu certo, não deu pedal, deu
ruim para a turma do presidente sem povo.

O presidente da CBF foi afastado do cargo e o ministro Gilmar Mendes (sócio do Edinaldo), o reconduziu ao cargo. Dizem que agora o Ednaldo parece estar na marca do pênalti.

Meu Deus, o que esse governo fez até aqui a não ser tentar desqualificar a oposição e perseguir quem não pensa igual a ele? Todo governo petista é midiático. Para quem vê os anúncios pensa que estão fazendo do Brasil um
paraíso.

O pré-candidato

O governo Renato Casagrande (PSB) tem, “oficialmente” o seu vice, Ricardo Ferraço (MDB), como o seu pré-candidato à sucessão. Tem gente que acredita ser essa uma verdade inquestionável. Para mim, como adolescente nesse tema, pois não conheço os bastidores, mas acompanho, que não sobrevive até 2026. Existem outras lideranças, em paralelo, pavimentando seus caminhos para serem vistos pelo governador e serem avaliados. O escolhido pode ser outro.

Por outro lado, o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) tem carisma, passou a ser conhecido no interior pelas notícias que chegam em função da boa gestão como prefeito da capital. Ainda não tem capilaridade fora da Grande Vitória, porém, vem construindo essa estrada.

São Mateus e as eleições de 2026

O prefeito Marcus Batista (Podemos) tem um leque de opções à sua frente para escolher alguns pré-candidatos para o próximo pleito eleitoral. Para federal não terá como “fugir” do apoio ao presidente do seu partido, Gilson
Daniel. Ele pode vir à reeleição como deputado federal ou vice de alguma chapa a ser construída pelo Palácio Anchieta. Ele e o colega Da Vitória (PP) também almejam essa possibilidade, sendo que Da Vitória é mais ousado e
não descarta a condição de ser cabeça da chapa majoritária em outra via a ser traçada.

Mas, Da Vitória não faz parte do universo da atual gestão municipal de São Mateus e terá como aliado, o ex-prefeito Daniel Santana (sem partido), que deverá vir para deputado estadual. O seu partido, o PP, agora se associa ao
União Brasil, que forma a federação União Progressista. O PP tem dois vereadores no Parlamento mateense, Cristiano Balanga e Isael Aguilar. O União tem a vereadora Isamara da Farmácia, que é o oposto aos dois colegas. Mas em São Mateus outros são candidatos a deputado estadual. O próprio irmão do prefeito, Rodrigo da Cozivip é pré-candidato e o apoio vindo do irmão-prefeito é natural. Mas na base parlamentar no Legislativo municipal, tem
vereadores que desejam disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. É o caso da vereadora Isamara da Farmácia (União Brasil) e do vereador Branco da Penal (PL).

Recentemente muito se falou na Câmara Municipal, de ter candidatos do próprio parlamento. A gente sabe que esse apoio não se confirma, pois na hora da verdade e da campanha, a “mala” vem dos limites de fora da jurisdição
mateense e torna alguns desses apoios aos colegas da Câmara uma ficção.

Uma chuva de Verão. Hoje o apoio é prometido, depois, com a mala recheada a conversa e as justificativas para desdizer o que dizem hoje é fato. Aliás, tem outro nome que acompanha o fato: hipocrisia. Se algum candidato sair da Câmara, esperando apoio dos seus pares, que hoje falam da importância de ter membros vereadores candidatos, como Isamara e Branco (PL), vão ficar na chuva.

Para deputado federal o pré-candidato Freitas (PSB) já é ponto pacífico. É o “queridinho” do governador na região Norte do Estado. Na Câmara Municipal de São Mateus tem cabos eleitorais declarados. É o caso emblemático do Wan Borges (PSB), já apelidado de “Freitinhas”. Mas o PSB tem também o vereador Schaeffer. Outros existem e o Vilmar do Seac (PSD) já defendeu o nome do diretor-presidente do DER em plenário. Pelo menos, para ele, o pré-candidato deve sair do Legislativo mateense.

Leia mais:  Rumos da Política – 2ª edição de abril

Mas, não se pode desconhecer que o prefeito é aliado do deputado federal, Gilson Daniel (Podemos), cujo partido está se juntando ao PSDB, e isso pode ser um complicador para seus aliados que compõem a base parlamentar na
Câmara de São Mateus, uma salada de partidos que tem suas diretrizes vindas sede estadual e de lá pode vir uma “ordem” para apoiar seus candidatos. Isso acontecendo, haverá a banda voou, pois haverá o dilema: alinhar a sugestão do prefeito ou atender a ordem da executiva estadual do partido de cada vereador?

Com relação ao radialista Carlinhos Lyrio (Republicanos,) que foi derrotado na última eleição para prefeito de São Mateus, o natural é que venha como pré-candidato a deputado estadual. Ele ainda não se declarou, mas como sempre disputa as eleições, deve estar pensando numa candidatura. Muito se fala que ele estava praticamente eleito para o Executivo na eleição de 2024. A virada, pelo que se ouviu nos becos, nas esquinas, nas ruas e avenidas da cidade, foi cheia de “complexidade”…

E Amadeu Boroto (MDB)? Existe a vontade para disputar estadual ou federal. Pelo que se sabe, tem impedimentos junto à justiça eleitoral que não o deixa vislumbrar um caminho livre para disputar o pleito de 2026. É um desejo
pessoal, do partido, dos seus simpatizantes. É vingança política?

Por falar em Amadeu, que é presidente do MDB de São Mateus, o presidente da Câmara é o vereador Wanderlei Segantini que se elegeu pelo MDB. Numa eleição futura vai apoiar quem? Vai ter fidelidade a sigla partidária, apoiando uma candidatura puro sangue e até mesmo o próprio Boroto ou vai seguir na cartilha política do atual prefeito? Recentemente Segantini declarou sua lealdade e fidelidade ao prefeito Marcus Batista (Podemos). Alguém poderá dizer que ele está sendo coerente, pois o MDB é aliado e colaborou com o Podemos para eleger o atual chefe do Executivo.

Acontece, porém, que Boroto e Batista não estão alinhados como antes. E então? Onde estará a fidelidade partidária, caso não aconteça um entendimento MDB com o Podemos? Falo em termos municipais.

No Brasil, fidelidade política é obra de ficção. Interesses superam esse princípio moral e ético. Tem gente que diz que partido não vale nada, o que vale é o candidato. Vai aqui uma sugestão como teste: quem desejar ser candidato se lança, sem se filiar a alguma sigla partidária, já que partido não é importante. O problema é que os próprios políticos desqualificam essas entidades e seus dirigentes não têm, em muitos casos, postura de homem de
moral ilibada. Para grande parte da população, agora mais do que nunca, partido e quadrilha têm sido sinônimos. Basta assistir o noticiário nacional. Sem estar filiado a um partido político, não há candidatura ao pleito eleitoral.

Diferença

Ponto Facultativo não é feriado. Invenção brasileira para potencializar a preguiça, muitas vezes a malandragem. Tudo pago com o suado trabalho do brasileiro que produz riquezas e paga elevados impostos.

Sobre pagar impostos e receber péssimos serviços em troca, me lembra do ex-craque da seleção, Gerson, quando foi jogar no São Paulo. Ele dizia que passava a bola redondinha para seus colegas e recebia de volta uma melancia
(ou abóbora) nas costas.

EM LINHA_____________________________

Meu Mestre – O vereador e presidente da Câmara de São Mateus, Wanderlei Segantini (MDB), disse em discurso no evento em que a Guarda Municipal foi homenageada, que Marcus Batista (Podemos) é o seu prefeito. Isso
sacramenta e vira fato, que oposição à atual gestão por parte do Legislativo, é zero. Onze vereadores, onze apoiadores e tem como comandante, o presidente. *** Sem Noção – Sem querer querendo, não deixei de observar a movimentação do vereador Wan Borges (PSB) com exagerada desenvoltura na cerimônia em que a Guarda Municipal e seus membros foram homenageados. Na coletiva ele ficou entre o prefeito e o presidente da Câmara dando entrevista. Pior, os coleguinhas da imprensa fazendo perguntas a ele em vez de focar nos dois principais anfitriões do evento. Dizem que na Câmara de Vereadores, Wan Borges quer ser presidente. Será que na Prefeitura quer ser prefeito? Menos né?! *** Casagrande na Caminhada – O governador Renato Casagrande é figura cativa, todo ano, no tradicional Caminho do Imigrante, em que os participantes vão de Santa Leopoldina a Santa Teresa. A turma torce para que o governo se sensibilize e cuida da manutenção da estrada. Reivindicação antiga feita ao DER. *** Vigilante – O vereador e presidente da Câmara Municipal de Vitória, Anderson Goggi (PP), é do diálogo, da democracia, da liberdade, mas não deixa de enquadrar seus pares quando ferem o Regimento daquela Casa de Leis. O homem é pau bola! ***Empolgado – O vereador e vice-presidente do Legislativo da capital, Leo Monjardim (Novo) foi convidado a ser o pré-candidato ao Senado. Tem chance? Ele acredita que sim. *** Lá e Cá – Durante o lançamento do livro “O Velho e o Mar”, do escritor Maciel de Aguiar, no Espaço Cultural Triplex Vermelho, na sala ao lado realizava, ao mesmo tempo, uma reunião do PT. Quem ia para a reunião política passava pelo espaço do lançamento do livro e confabulava com o escritor, a ponto de alguns esquecerem da reunião. Perly Cipriano monitorava a chegada dos companheiros para direcionarem à sala do PT. *** Detonaram – Os vereadores Branco da Penal (PL) e Vilmar do Seac (PSD), deram nome e características dos vereadores da gestão passada, que
acoitaram as falcatruas do ex-prefeito Daniel Santana (sem partido e sem noção). Acusaram de ser corresponsáveis pela roubalheira e o caos deixado no município de São Mateus. Vilmar chegou a dizer que alguns políticos de fora
levaram muita grana embora e não trouxeram quase nada para compensar o saque. *** Polêmica e Polêmico – O vereador Cristiano Balanga (PP), disse que a Ponte do Nativo continua fazendo vítimas sem que o DER tome providência. Disse que tem projeto, tem recursos e a obra não sai do papel. Para ele, o diretor-presidente Freitas, não faz e não fará a obra, já liberada pelo governador. Garantiu que é uma questão política, uma vez que o deputado Foletto recebeu apoio daquela comunidade o que pode ter contribuído para não ter eleito Freitas, na disputa para deputado federal. Foletto (PSB) foi reeleito e Freitas acabou na planície. Mas ano que vem tem nova disputa. Se der certo a ponte de concreto poderá sair. *** Destaque – O município de Santa Teresa, foi reconhecido em nível nacional pela excelência na alfabetização, recebendo o Selo Ouro do MEC, através do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada. O prefeito Kleber Médice (PSDB) tem compromisso com a educação de qualidade, com importantes investimentos que trouxeram resultados. Sua reeleição não foi por acaso. *** Pulou do barco – O diretor do Serviço de Abastecimento de Água e Esgoto (SAAE), Felipe Ribeiro Santos, deixou a autarquia municipal de São Mateus. Parece, pelas suas declarações, não foi uma saída amistosa. Quem pediu a sua exoneração? Disse que a sua saída poderia ter sido o cumprimento de um acordo político. Vai saber!
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Leia mais:  Rumos da Política – II Março/22

Para Reflexão

“Quando você vota em políticos corruptos, mesmo sabendo que eles são
corruptos, mostra em você, não a ignorância, mas sim o seu caráter”.
Autor: Ruan Vieira

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Rumos da Política

Rumos da Política – 2ª edição de abril

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Um sobrevoo pela História que vale a pena conhecer

O Brasil carece de líderes, de políticos e personalidades verdadeiramente comprometidos com o Brasil. Se olharmos para o passado da nossa história, podemos constatar que muitos dos grandes brasileiros ficaram mesmo no passado. Principalmente, e isso é fato, quando nos deparamos com o que acontece nos dias de hoje, com nossos “representantes” nos parlamentos, nas instituições de poder que abrigam políticos e seus aliados. Difícil o brasileiro não sentir vergonha do que vê.

A República brasileira “ainda” não deu muito certo. O que temos são oligarquias que permanecem no comando do País. Vale lembrar que a República foi “inaugurada” através de um golpe militar com apoio de meia dúzia
de civis. O povo foi o último a saber, pois a Monarquia parlamentar era a forma e sistema de governo que estava, ainda no dia-a-dia da população. E mais, a Família Real Brasileira, tendo à frente Pedro II e sua filha Isabel cuidavam e construíam uma futura república e não essa que aí está. A transição, a abolição eram fatores que incomodaram os oligarcas da época e viram seus interesses ameaçados. Daí para o golpe foi um passo. Perdemos a oportunidade de termos uma possível república parlamentar.

Não sou contra o sistema presidencialista de governo, mas não com essas distorções que o nosso carrega.

Mas, voltando ao nosso propósito de reflexão e comparação com os supostos importantes homens representativos da nossa mambembe república, destacamos um grande brasileiro que ficou no passado glorioso da dignidade
humana e que nos governou e sonhou com um Brasil melhor do que temos hoje por obra e graça de camarilhas que não largam os privilégios às custas do suor do povo brasileiro.

O maior brasileiro dentre poucos (existem anônimos que não têm visibilidade), uma das maiores personalidades mundiais foi o imperador Pedro II.

Mês que vem é maio. Para muitos é o mês das noivas, mas o que é importante para se construir e consolidar o País como uma verdadeira Nação é conhecer um pouco da nossa história. Maio é o mês da abolição da escravatura, uma chaga que até hoje ainda não foi totalmente curada. Portanto algumas reflexões…

Abaixo enumeramos como refrigério, muitas das curiosidades que nem sempre
estão nos compêndios oficiais de História do Brasil.

Santos Dumont almoçava 3 vezes por semana na casa da Princesa Isabel em Paris. / A ideia do Cristo na montanha do Corcovado partiu da Princesa Isabel. / A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram
alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família. / D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos. / D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que 17 era fluente. / A primeira tradução do clássico árabe “Mil e uma noites” foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil. / D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes. / D. Pedro Augusto Saxe-Coburgo era fã assumido de Chiquinha Gonzaga. / Princesa Isabel recebia com bastante frequência amigos negros em seu palácio em Laranjeiras para saraus e pequenas festas. Um verdadeiro escândalo para época. / Na casa de veraneio em Petrópolis, Princesa Isabel ajudava a esconder escravos fugidos e arrecadava numerários para alforriá-los. / Os pequenos filhos da Princesa Isabel possuíam um jornalzinho que circulava em Petrópolis, um jornal
totalmente abolicionista. / D. Pedro II recebeu 14 mil votos na Filadélfia para a eleição Presidencial, devido sua popularidade, na época os eleitores podiam votar em qualquer pessoa nas eleições. / Uma senhora milionária do Sul, inconformada com a derrota na guerra civil americana, propôs a Pedro II anexar o sul dos Estados Unidos ao Brasil, ele respondeu literalmente com dois “Never!” bem enfáticos. / Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica. / Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta. Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.

Leia mais:  Rumos da Política – III Setembro/22

E tem mais curiosidades para deleite e comparativos com os nossos governantes e representantes, incluindo os membros da “Suprema” Corte:

– A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).
– (1880) O Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.
– (1860-1889) A média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano.
– (1880) Eram 14 impostos, atualmente são 98.
– (1850-1889) A média da inflação foi de 1,08% ao ano.
– (1880) A moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.
– (1880) O Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra.
– (1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.

– (1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.
– A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador.
– “Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros”; conta o historiador José Murilo de Carvalho.
– Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura. “Imprensa se combate com imprensa”, dizia.
– O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.
– Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.
– Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

Aprendamos a conhecer a nossa história para qualificarmos o nosso voto.

Abaixo o desconhecimento e a mediocridade! Valorizemos os sábios, os esclarecidos, os comprometidos com o que interessa para nossa evolução.

Não podemos continuar reproduzindo a política rasteira, feita por gente rasteira.

Até quando?

São Mateus de hoje é bem diferente do que conhecemos da sua história como uma cidade de importância ímpar no contexto histórico estadual e nacional. Hoje é um arremedo do que já foi. Basta observar o que grande parte da
população escolhe para ser representada.

Muitos alegam que essa triste realidade tem relação com o advento de grandes projetos industriais no entorno, que trouxeram levas inteiras de pessoas que, uma vez não aproveitadas após a conclusão das obras, optaram por ficar na cidade e, sem identidade com o lugar, se tornaram os “sem pátrias” segundo alguns poucos estudiosos do assunto migratório.

Para os ditos sem pátria, que tem todo o direito de votar e ser votado, tanto faz eleger Zé ou Mané, desde que atendam suas “necessidades fisiológicas” e de interesses nem sempre republicanos. O que evoluiu daí foram administrações desastrosas como a mais recente que perdurou por oito anos.

Mas a tal elite mateense, retrógrada e também conivente, omissa e gosta de levar vantagem na política, contribui para esse estado de coisa. Não põem a cara, somente se revela quando outros, verdadeiramente preocupados com o município entram e campo para fazer valer a sua voz.

Não se concebe que o mateense e os que vivem no município não reajam a essa situação esdrúxula, sem noção, impedindo que pessoas decentes do município consigam governá-los e que tenham identidade e amor por essa
terra.

Não sou especialista em coisa esquisita, por isso fico por aqui neste assunto.

Os pré-candidatos de São Mateus

As eleições “supostamente” estão longe. Pelo menos para quem não conhece a dinâmica da política. Os partidos e seus pretensos candidatos se movimentam, esboçam acordos, traem acordos, firmam parcerias, desfazem
parcerias, tudo visando o que virá em 2026, ano eleitoral, em que vamos eleger senadores, deputados estaduais e federais, governador e presidente da República.

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São Mateus tem pré-candidatos a deputado estadual e federal. O cardápio é sortido e o eleitor tem faca e garfo para decidir que prato servido a ser escolhido e o que vai cortar para digerir. Sempre há o risco de vir, em vez de
picanha, carne de pescoço. Infelizmente é o que mais tem servido ao eleitor mateense.

Nomes como Amadeu Boroto (MDB) e Carlinhos Lyrio (Republicanos) sempre se destacam por serem mais conhecidos e, querendo ou não, são as maiores lideranças que temos no tabuleiro da política e do cenário local. Depois deles podemos falar em Freitas (PSB), Rodrigo da Cozivip, Paulo Fundão (União Brasil), Daniel Santana (sem partido), Cássio Caldeira (PP), Cupertino (União Brasil), Isamara da Farmácia (União Brasil), Nilis Castberg (PL) e outros que não tenho na memória. São muitos a serem avaliados. Isso sem contar os estrangeiros que devem passear pelo município tentando convencer os eleitores locais que são melhores do que os nativos. Portanto, a decisão é do eleitor, para o bem ou para o mal, para o certo ou errado, para o comprometido com os princípios morais e éticos e os que apenas engordam camarilhas. Em tempo: falar em moral e ética na política nacional é um pouco forçado da minha parte, não!?

Enfim, aí temos um quadro não tão completo, porém, bem possível para ser colocado na moldura e visto pelo eleitor mateense.

Francisco e Mário, muito parecidos?

A morte do Papa Francisco trouxe comoção ao mundo cristão católico. O pontificado do papa falecido, foi marcado pela divisão da Igreja e por ações polêmicas que foram tomadas, num distanciamento sutil de alguns princípios e
dogmas da religião e do espiritual, parecendo atender a um sistema e a cultura woke, aos globalistas. Francisco foi o oposto ao inesquecível, hoje santo da Igreja Católica, João Paulo II. Mas, na morte todos são ou viram santos…

EM LINHA____________________

Planeta Água – Para os moradores de Guriri, a sua parceira de sempre continua ao seu lado. São inseparáveis! Trata-se das enchentes constantes. As obras de macrodrenagem devem sair ainda neste século, pelo menos é o que desconfiam alguns moradores mais “apressadinhos”. *** Hibernando – As tais lideranças da política mateense nunca se pronunciam diante de situações que acham contrárias aquilo que pensam e defendem. Ou são frouxas ou são omissas mesmo, esperando o período eleitoral para se pronunciarem e virem como salvadoras da pátria. Amigo urso também hiberna. *** Um nome – São Mateus tem muitos pré-candidatos, mas vale destacar o ex-prefeito de Pedro Canário, Bruno Araújo (Republicanos) que revolucionou aquele município. Hoje é o superintendente regional da saúde do Norte e, como sempre, tem a característica da competência. É outro nome a ser avaliado pelo eleitor mateense, até porque ele conhece os problemas e virtudes do município de São Mateus. Não é estrangeiro, é de casa. *** Grana em caixa – O município de São Mateus vai receber, fruto da repactuação com a Samarco, referente ao acidente da barragem de Mariana, R$ 197.826.937,20. Esses recursos vão estar nos cofres da municipalidade pelos próximos 20 anos. *** Um leque de opções – O governador Renato Casagrande (PSB) tem no seu vice, Ricardo Ferraço (MDB), o sucessor “oficial” que apoia para a disputa ao governo em 2026. Mas, outros estão rondando o governador para serem vistos, caso haja necessidade de uma outra opção. Arnaldinho Borgo, prefeito de Vila Velha; Euclério Sampaio, prefeito de Cariaciça, são os mais vistos na vitrine política
que Casagrande costuma espiar de vez enquanto.
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Para Reflexão
“Nem tudo que reluz é ouro; nem todo político é o que pensamos ser”.
Autor pouco conhecido: Paulo Roberto Borges

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