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Política e Governo

Ministra vem ao Estado conhecer local onde será construído Ecoparque Augusto Ruschi, em Santa Teresa

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Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) irá, daqui a pouco, até a área de 100 mil m² que será doada pelo Estado ao Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), após lei do deputado Gandini garantir reserva de local para preservação ambiental, tecnologia e turismo

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, chega hoje (11), às 15h30, a Santa Teresa, na região serrana do Estado, para conhecer de perto a área de 100 mil m², onde seria erguido um hotel de luxo no início da cidade, e que agora vai ser repassada ao Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), vinculado ao governo federal. No local, haverá a ampliação de laboratórios e construção de um ecoparque, com finalidade de preservação ambiental, lazer e socialização para as famílias teresenses e turistas.

A área, onde hoje está localizado o Parque Temático Augusto Ruschi e funcionava a antiga residência de inverno do governador, será doada pelo chefe do Poder Executivo capixaba, Renato Casagrande (PSB), à União, após a sanção da Lei nº 11.969, de autoria do presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Fabrício Gandini (PSD).

Gandini é o autor da lei que garante doação de área à União para preservação ambiental. Créditos. Wilbert Suave.

“Essa é uma vitória conquistada a várias mãos. O nosso trabalho em parceria com o Movimento Salve o Parque foi fundamental. O Sesc desistiu de construir um hotel de luxo com 280 apartamentos no local. Para isso, fiz duas audiências públicas e ouvi a população teresense”, contou Gandini, que presidiu a Frente Parlamentar de Conservação da Biodiversidade Capixaba.

De acordo com o diretor do Inma, professor Sérgio Lucena, a ministra irá visitar a sede do instituto, localizado na área onde se encontra o Museu de Biologia Mello Leitão, que foi fundado pelo ambientalista Augusto Ruschi, em 1949. No ano de 1983, o instituto foi transferido para o governo federal, por meio da área cultural, e, em 2014, foi repassado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

“Ela (a ministra) não conhece o Inma. Primeiro, faremos uma apresentação do que é o instituto, com a presença de várias autoridades e representantes de instituições locais. Em seguida, ela conhecerá a área onde será construído o ecoparque e será ampliada a estrutura do Inma”, explicou Lucena, lembrando que Luciana Santos já tinha outro compromisso em sua agenda no Estado, a abertura da Etapa Sudeste da V Conferência Regional de Ciência e Tecnologia, que será realizada no Teatro da Universidade de Vila Velha (UVV), nesta quinta (11) e sexta-feira (12).

ECOPARQUE

O ecoparque que será construído em Santa Teresa contará com trilhas ecológicas sinalizadas, QR Code (código de barras que pode ser escaneado por celular) nas árvores, espaço interativo para estudantes, mirante de observação de aves, um local para eventos e uma área de piquenique para as famílias locais e turistas.

“Vamos apresentar um vídeo sobre esse anteprojeto”, antecipou Lucena, lembrando que durante a visita ainda não será assinada a doação do terreno do Estado à União, e que o governador Renato Casagrande não poderá estar presente porque tem reunião com demais chefes do Poder Executivo, em Brasília.

Lucena explica que, após a sanção da lei de Gandini que garantia a doação do terreno, foi assinado um termo de permissão de uso da área junto à Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), com prazo de 12 meses renováveis.

“Desde janeiro, a área está sob os nossos cuidados. Estamos na fase de contratação de serviços de limpeza e manutenção, além de construções de cercas, placas e de uma portaria. É nossa responsabilidade zelar pelo local. Também já pedimos apoio ao ministério, para a segurança, limpeza e jardinagem, além dos recursos para investir nas infraestruturas do Inma e do ecoparque”, explicou, lembrando que, paralelo a isso, tramita na Seger o processo de doação definitiva.

Uma parceria com o Escritório de Pesquisas e Projetos, coordenado pela professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Cristina Engel, também foi firmada. O resultado dela, com a criação de um anteprojeto para a área, será apresentado à ministra e autoridades locais.

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Política e Governo

Justiça barra shows milionários em festa de prefeitura de São Gabriel da Palha

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A prefeitura gastaria cerca de R$ 3 milhões com a festa. Município informou, nesta terça, que recorreu da decisão no Tribunal de Justiça

A Justiça do Espírito Santo determinou que a Prefeitura de São Gabriel da Palha cancele um contrato que previa a realização de shows artísticos no evento de comemoração dos 61 anos de emancipação política da cidade, previsto para acontecer entre 9 e 12 de maio deste ano.

A decisão impondo o cancelamento das apresentações contratadas pelo município é fruto de uma Ação Civil Pública (ACP) proposta pelo Ministério Público Estadual (MPES). Dentre as atrações estavam shows dos cantores Bell Marques, Léo Santana e Raí Saia Rodada.

A medida possui caráter liminar e arbitra em R$ 200 mil o valor da multa a ser paga pela prefeitura em caso de descumprimento da determinação da Justiça.

Conforme a ação apresentada pelo MPES, a prefeitura gastaria aproximadamente R$ 3 milhões em quatro dias de evento, incluindo cachês de artistas nacionais, regionais, além da infraestrutura aplicada na realização do evento. 

O órgão ministerial também apontou indícios de superfaturamento de duas atrações principais da festividade, em discrepância com valores consultados no Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP). 

O Portal mostrou que os contratos em shows de diversos municípios do país não chegavam aos valores que o município iria desembolsar pelos artistas.

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A petição do MPES ainda aponta que a festa já ultrapassa, em muito, todo o orçamento da receita e fixa despesa para o exercício de 2024, através da Unidade Orçamentaria 000071 – Secretaria Municipal de Cultura e Artes – atividade n° 2.245 – Realização de Festas e Eventos 2024, em que inicialmente estava previsto o valor de R$ 1,8 milhão.

Por fim, o MPES, relata na ação que a contratação dos shows acontece em meio a carências do município na prestação de serviços adequados “em diversas áreas necessárias, sensíveis e obrigatória, entre elas saúde pública e educação, sob alegação de falta de recursos”.

Prefeitura recorre de decisão no TJES

Procurada para comentar a determinação da Justiça, a Prefeitura de São Gabriel da Palha informou, nesta terça-feira (30), que recorreu da decisão no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) na segunda-feira (29).

Também na segunda-feira, o município emitiu uma nota pública afirmando que tomou conhecimento na sexta-feira (26), por meio da imprensa, ainda sem o cumprimento do ato de intimação acerca da decisão. 

Veja a nota na íntegra:

“A Prefeitura Municipal de São Gabriel da Palha tomou conhecimento nesta sexta-feira (26), por meio da imprensa, ainda sem o cumprimento do ato de intimação, de decisão tomada pelo juízo da Comarca local que atendeu a um pedido do Ministério Público deferindo uma decisão provisória (liminar) para suspender a contratação de shows com os cantores Bell Marques, Léo Santana e Raí Saia Rodada, na festa de 61 anos de emancipação político-administrativa do Município prevista para ser realizada de 9 a 12 de maio.
O Ministério Público considera a realização da festa como ‘gastos exorbitantes’ e ‘desnecessários’. No entanto, o Ministério Público não levou em consideração que o evento é um ato administrativo discricionário do Poder Executivo, que impulsionará o comércio local e promoverá a cultura do município.
O Ministério Público alega que políticas públicas obrigatórias, de saúde pública assistencial, não têm sido atendidas, o que não procede. Somente em 2023, foram investidos 23% do orçamento próprio na saúde do Município, 8% a mais do que o previsto por lei, e ao longo dos três últimos anos os investimentos passam de R$ 108 milhões.
Investimentos históricos também estão sendo realizados na educação e assistência social, e os resultados e melhorias, são sentidos e percebidos pelos usuários.
A Prefeitura Municipal de São Gabriel da Palha entende que a realização do evento, que tem amplo apoio popular, cumpre todos os pressupostos legais, e eventual cancelamento traria, nessa hipótese, prejuízo irreparável aos cofres públicos e a tantos comerciantes que já se organizaram para esse período de aquecimento econômico na cidade, além de causar frustração pública”.

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Gandini fiscaliza denuncia de que a Prefeitura de Vitória não aceita laudo de autista

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Deputado estadual afirma ter recebido denúncia de mãe de menina com autismo, que alega enfrentar dificuldades para renovar carteira de estacionamento porque secretaria só aceita laudos com até 90 dias, contrariando o que diz a legislação

O deputado estadual Fabrício Gandini (PSD) cobrou explicações do secretário de Transportes, Trânsito e Infraestrutura de Vitória, Alex Mariano, sobre o porquê as leis estaduais de sua autoria que tratam da aceitação de laudo permanente para pessoas com Transtorno de Espectro Autista (TEA) não estão sendo cumpridas pela gestão do prefeito da capital, Lorenzo Pazolini (Republicanos).

O parlamentar relata, nas suas redes sociais, que recebeu no gabinete a denúncia de uma mãe que alega estar enfrentando dificuldades para obter a renovação do cartão de estacionamento para a sua filha, que é autista. Os nomes de ambas não estão sendo divulgados para evitar retaliações.

“Em resumo, a prefeitura está exigindo um laudo médico com validade de até 90 dias para garantir o benefício da renovação do cartão de estacionamento de uma menina com autismo. É um absurdo! Notifiquei a Setran para explicar o que ocorreu porque as nossas leis dispensam esse tipo de burocracia que causa tantos transtornos para os pais e as crianças”, declarou Gandini.

O deputado é autor da Lei Estadual nº 11.811, de 18 de abril de 2023, que determina que o laudo médico, diagnosticando o TEA, terá prazo de validade indeterminado, sendo vedada a estipulação de validade pelo Sistema Regular de Transporte Público de Passageiros para a concessão da gratuidade.

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Gandini também assina a Lei Estadual nº 11.828, de 22 de maio de 2023, que dispõe que o laudo médico, emitido por profissional da rede pública ou particular de saúde, diagnosticando o transtorno, deve ser obrigatoriamente aceito, para todos os fins de comprovação da referida condição, em todos os serviços públicos municipais e estaduais fornecidos no âmbito do Estado do Espírito Santo.

No relato feito ao gabinete, a mãe pede ajuda ao deputado, uma vez que a Prefeitura Municipal de Vitória estaria rejeitando conceder o benefício.

“Gostaria de saber se vocês (do gabinete) poderiam mandar um ofício, um comunicado para a PMV, só  para informar que as coisas mudaram um pouquinho. A funcionária me mandou dar ‘um Google’, porque o laudo tem de ter até 90 dias de emissão. Quando eu pedi que ela também desse um “Google” e comecei a citar o número das leis (de Gandini), acho que a ligação caiu!”, informou a mãe.

Segundo ela, há dois inconvenientes em marcar uma consulta com um neuropediatra para pegar um novo laudo. “Primeiro, a data que, se eu conseguir, é lá para o meio do mês que vem, se a agenda estiver boa; e o segundo ponto é que uma consulta custa R$ 700. Tô perdida de novo!”, lamentou.

O deputado, que não descarta ir à Justiça, caso a lei não seja respeitada, antecedeu o Senado, que acaba de aprovar a validade permanente do laudo de autismo, um projeto apresentado pelo senador Romário (PL-RJ).

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Assim como aqui, cuja lei foi sancionada pelo governador Renato Casagrande (PSB) no ano passado, a medida visa aliviar a sobrecarga sobre os familiares e responsáveis pelos cuidados de indivíduos no espectro autista, eliminando a necessidade de renovação periódica do laudo médico para obtenção de benefícios.

“O processo de avaliação é cansativo, custoso e costuma gerar elevada ansiedade nas pessoas com autismo”, frisou Gandini.

O deputado afirma que a lei sancionada contou com a colaboração do presidente da Federação das Apaes do Espírito Santo (Feapaes), Vanderson Pedruzzi Gaburo, e de Pollyana Paraguassu e Heloisa Moraes, da Associação dos Amigos dos Autistas do Espírito Santo (Amaes).

Uma das justificativas apresentadas pelos autores das legislações estadual e nacional é de que o indivíduo com espectro autismo possui uma condição permanente, e, por isso, não há necessidade de buscar um novo laudo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o autismo afeta uma a cada 100 crianças no mundo, e que apesar de começar na infância, a condição persiste durante toda a vida.

TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades.

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