conecte-se conosco


Política Nacional

Presidente do INSS pede demissão do governo Bolsonaro

Publicado

O cargo será ocupado pelo secretário de Previdência, Leonardo Rolim. O órgão enfrenta uma crise com filas de espera para concessão de benefícios

Renato Vieira, presidente do INSS, em imagem de arquivo — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Renato Vieira, que permaneceu no cargo por pouco mais de um ano.

O presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Renato Vieira, pediu demissão para tratar de assuntos pessoais. O cargo será ocupado pelo então secretário de Previdência, Leonardo Rolim.

A troca no comando do INSS foi anunciada nesta terça-feira (28) pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho.

Desde o fim de 2019, o órgão enfrenta uma crise com filas de espera para concessão de benefícios. Atualmente, o INSS tem 1,9 milhão de processos acumulados. Na tentativa de minimizar o problema, o governo federal afirma que irá editar uma medida provisória, em até uma semana, para permitir a contratação de servidores aposentados.

Marinho aponta que quase sete mil funcionários do INSS se aposentaram no ano passado. Desses, 1,5 mil eram concessores de benefício – não haverá, contudo, uma convocatória, mas sim edital para os interessados.

Leia mais:  STF nega pedido de Lula sobre acordo da Petrobras nos EUA

Essa é a segunda demissão do governo federal nesta terça. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exonerou Vicente Santini após este usar um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) para uma viagem oficial. Neste caso, o cargo de secretário-executivo da Casa Civil será ocupado por Fernando Moura.

publicidade

Política Nacional

Câmara aprova projeto e Novembro e ganha novo feriado nacional

Publicado

Novembro ja tem dois feriados Nacionais: 02 Dia de Finados e 15, Proclamação da República

s deputados federais aprovaram nesta quarta-feira, 29, o projeto de lei que torna o Dia da Consciência Negra feriado nacional. Foram 286 votos a favor, 121 contra e duas abstenções. A proposta já havia sido aprovada pelo Senado, em 2021, e vai agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após atuação da bancada negra, criada recentemente na Câmara.

“Não foi por acaso que a bancada negra da Câmara dos Deputados decidiu iniciar seus esforços de combate ao racismo e de promoção da igualdade racial pela criação de um feriado nacional. Talvez pareça a muitos uma iniciativa menor, meramente simbólica. Mas não o é. Porque símbolos são importantes”, justificou a relatora, deputada Reginete Bispo (PT-RS).

O PL e o Novo foram os únicos partidos que orientaram seus parlamentares a rejeitar o projeto. Na semana passada, integrantes da nova bancada negra pediram ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que desse prioridade ao texto. Atualmente, dia 20 de novembro é feriado em apenas seis Estados.

Leia mais:  STF nega pedido de Lula sobre acordo da Petrobras nos EUA

Coordenador-geral da bancada negra, o deputado Damião Feliciano (União Brasil-PB) afirmou na semana passada que o grupo “não é da esquerda nem da direita”. Ele também ressaltou que a direção da bancada é formada por políticos de todas as matizes ideológicas, do PT ao PL e do União Brasil ao PSOL.

O deputado do União foi eleito por aclamação para coordenar a bancada por um período de um ano. As vice-coordenadoras serão as deputadas Benedita da Silva (PT-RJ), Silvia Cristina (PL-RO) e Taliria Petrone (PSOL-RJ). Segundo Damião Feliciano, a intenção da bancada, ao ter lugar no Colégio de Líderes da Câmara, é ter resultados concretos na redução das desigualdades raciais e no combate ao preconceito.

“Se a gente fizer uma lei por ano que melhore a questão da igualdade racial, estamos satisfeitos. Se forem duas leis, melhor ainda”, disse Feliciano, em uma entrevista coletiva no dia da Consciência Negra. “Queremos resultado, transformação. É uma política não só de resgate da História, mas de justiça”, emendou. “A bancada negra não é da esquerda nem da direita”, afirmou o deputado, ao apresentar Silvia Cristina como representante da direita e Taliria Petrone e Benedita da Silva, da esquerda.

Leia mais:  'Ninguém vai querer dar o golpe para cima de mim', diz Bolsonaro

“Não temos nenhuma preocupação com divergências, porque a gente não vai divergir entre nós, vamos incluir a todos em um projeto de País”, respondeu o líder do PSD na Câmara, Antonio Brito (BA), ao ser questionado na semana passada sobre possíveis discordâncias internas devido às diferenças ideológicas.

Continue lendo

Política Nacional

Ministros do STF não são odiados pela maioria da população, diz Gilmar Mendes

Publicado

Declaração é uma resposta ao advogado de um dos réus dos atos do 8 de Janeiro

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou nesta sexta-feira, 1º, que ele e seus colegas de Corte não são odiados pela população brasileira. A declaração é uma resposta ao advogado de um dos réus dos atos do 8 de Janeiro. Em 13 de setembro deste ano, o desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva, defensor de Aécio Lúcio Costa Pereira, disse que “os ministros são as pessoas mais odiadas do país”. No entendimento de Gilmar Mendes, esta não é uma verdade.

“Recentemente, na tribuna do Supremo, um advogado disse que nós éramos bastante pouco amados, ou até mesmo odiados. Certamente, não somos pela maioria da população. Mas, é claro, o papel da contramajoritariedade é muito difícil, ele muitas vezes leva a atitudes de incompreensão e antipatia”, comentou o decano, durante evento realizado em Fortaleza, no Ceará.

Leia mais:  Como fica o futuro político com Lula elegível até novo julgamento

Na ocasião, Sebastião Coelho da Silva repercutiu ao criticas os ministros do STF. “Eu quero dizer, com muita tristeza, que nessas bancadas aqui, nesses dois lados, estão as pessoas mais odiadas desse país. Infelizmente. Quantas fotos tenho com ministros dessa corte? Vossas excelências têm que ter a consciências que vossas excelências são pessoas odiadas desse país. Essa é uma realidade que alguém tem que dizer e vossas excelências têm que saber disso”, afirmou o desembargador aposentado. No mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes rebateu o advogado, criticando os manifestantes do 8 de Janeiro.

“Todas essas pessoas que são odiadas pela maioria da população. Esses extremistas que não gostam do Supremo são a minoria da população e isso ficou demonstrado nas urnas e fica demonstrado nos atos golpistas em que uma minoria praticou e foi repudiado pela população brasileira, que é séria, ordeira e digna.”

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana