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Medicina e Saúde

Segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza começa nesta quinta-feira (16)

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A partir desta quinta-feira (16) começa a segunda etapa da 22ª Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza. Nesta nova fase, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários também poderão ser imunizados.

Eles foram inseridos, na última semana, como grupo prioritário pelo Ministério da Saúde. Com isso, as três categorias se juntam ao grupo prioritário estabelecido anteriormente, que também contempla portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; profissionais das forças de segurança e salvamento; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; e população privada de liberdade.

O Espírito Santo conta, de acordo com levantamento do Ministério da Saúde, com 61.296 profissionais caminhoneiros, 19.557 profissionais de transporte coletivo e 4.556 profissionais portuários, totalizando 85.409 trabalhadores. Vale ressaltar que os motoristas de aplicativo ou táxi não estão contemplados nesta etapa.

Até a última quinta-feira (09), foram vacinadas 449.019 pessoas do público-alvo da primeira fase da 22ª Campanha Nacional de Vacinação no Espírito Santo. Com isso, a cobertura vacinal dos idosos chegou a 102,51%, com 380.077 imunizados, e dos trabalhadores da saúde a 69,25%, com 68.942 imunizados. A meta do Espírito Santo é vacinar 90% das pessoas do público-alvo. 

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Quem deve tomar a vacina da gripe em 2020?

– Idosos;

– Trabalhadores da saúde;

– Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;

– Caminhoneiros;

– Motoristas de transporte coletivo;

– Portuários;

– Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

– População privada de liberdade;

– Funcionários do sistema prisional e forças de segurança e salvamento;

– Pessoas com 55 anos a 59 anos de idade;

– Crianças de seis meses a 5 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);

– Gestantes;

– Puérperas (até 45 dias após o parto);

– Professores das escolas públicas e privadas;

– Povos indígenas;

– Pessoas com deficiência.

A meta no Espírito Santo é vacinar 90% do público-alvo, totalizando 1.438.975 pessoas. As doses estarão disponíveis nas 493 salas de vacinação em todos os 78 municípios do Espírito Santo.

Entretanto, as pessoas do público-alvo que apresentarem qualquer sintoma respiratório não devem buscar a imunização neste momento, devendo ficar em casa, em isolamento, até os sintomas desaparecerem.

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Calendário

– A partir de 23 de março: idosos (60 anos e mais) e trabalhadores da saúde;

– A partir de 16 de abril: membros das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo, portuários, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas;

– A partir de 09 de maio: crianças de 6 meses a menores de 6 anos; professores, Gestantes; Puérperas; Povos indígenas; Adultos de 55 a 59 anos de idade e pessoas com deficiência.

– 09 de maio: Dia D de Mobilização Nacional

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Medicina e Saúde

Prefeitura de Jaguaré emite novo alerta sobre o risco de chikungunya e reforça medidas de prevenção

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A mobilização dos moradores é considerada essencial para reduzir os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Chikungunya, que apresenta aumento de casos; Seac continua sendo o bairro que mais preocupa; doença pode deixar as pessoas incapacitadas total ou parcialmente, por meses ou anos e também há riscos de desenvolverem doenças reumáticas

A Prefeitura de Jaguaré, em levantamento realizado na 20ª Semana Epidemiológica de 2025, apontou 227 casos confirmados de chikungunya no município até o dia 17/05, além de outros 353 que estão em análise. No mesmo período do ano passado nenhum caso foi relatado. O aumento dos casos da doença fez a Prefeitura emitir alerta à população para medidas de prevenção ao mosquito transmissor de Chikungunya – o mesmo que transmite dengue, aedes aegypti.

O alerta foi emitido pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Coordenação de Vigilância Ambiental como medida de prevenção aos moradores. Desde o mês de janeiro deste ano foram notificados 805 casos de chikungunya, com a confirmação de 227 casos. Doença pode incapacitar pacientes por até dois anos, com sintomas de fortes dores. Na avaliação periódica também foram confirmados, até o momento, 80 casos de dengue.

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Seac preocupa

O Bairro Seac é onde se encontra a maior concentração de focos do mosquito e, portanto, é o local que está recebendo mais visitas dos agentes comunitários de saúde. “Os agentes da Secretaria voltaram ao bairro para fazer um pente fino após nossa última ação na localidade para tentar descobrir focos e, infelizmente, foram encontrados muitos focos novamente no bairro, menos de dois meses depois da última ação”, relatou o coordenador de Vigilância Ambiental, Luciano Colatti.

O coordenador também informa que está havendo intensificação do uso do carro fumacê no bairro. O ciclo de transmissão da chikungunya é mais rápido do que o da dengue. A partir da infecção, em no máximo sete dias, o mosquito começa a transmitir o vírus. Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde alerta à população para estar atenta no sentido de reduzir os depósitos de água, que são criadouros do mosquito.

Sintomas

Na fase aguda da chikungunya, o paciente sente febre alta, que aparece de repente e é acompanhada de dor de cabeça, dor muscular, erupção na pele, conjuntivite e dor nas articulações. Esse é o sintoma mais característico da doença: dor forte nas articulações que, inclusive, impede movimentos e pode permanecer por meses depois que a febre passa. Estudos revelam que entre 30 e 40% dos pacientes que tiveram a febre Chikungunya têm apresentado doenças reumáticas autoimunes, como artrite, fibromialgia, lúpus e esclerodermia.

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Combate ao mosquito

A forma mais eficaz de prevenção é o combate ao mosquito Aedes aegypti. Abaixo, algumas ações eficazes que a população pode tomar, pelo menos uma vez por semana.

– Verificar se a caixa d’água está bem tampada.

– Deixar as lixeiras bem tampadas.

– Colocar areia nos pratos de plantas.

– Recolher e acondicionar o lixo do quintal.

– Limpar as calhas.

– Cobrir piscinas.

– Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários.

– Limpar a bandeja externa da geladeira.

– Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação.

– Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado.

– Cobrir bem a cisterna.

– Cobrir bem todos os reservatórios de água.

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Medicina e Saúde

Cirurgia bariátrica tem novas regras: veja o que muda e quem pode fazer

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Um novo consenso sobre cirurgia bariátrica e metabólica foi divulgado nesta terça-feira, 20, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

A entidade sugere abrir o leque de pessoas elegíveis para esse tipo de procedimento, reduzindo as exigências para adolescentes e englobando pessoas com índice de massa corporal (IMC) menor do que 35 kg/m², desde que possuam doenças associadas.

A nova resolução também aborda como deve ser a estrutura hospitalar para realizar esse tipo de procedimento e quais os métodos cirúrgicos mais recomendados. Veja a seguir o que muda com a norma.

Adolescentes

Antes, adolescentes entre 16 e 18 anos só podiam fazer a cirurgia caso se enquadrassem em padrões específicos, como ter as cartilagens das epífises de crescimento dos punhos consolidadas.

Além disso, menores de 16 anos só eram autorizados a passar pelo procedimento se estivessem participando de pesquisas científicas, uma vez que a cirurgia nessa faixa etária era considerada experimental.

Agora, diante de estudos longitudinais que demonstraram a segurança e a eficácia das cirurgias, pacientes a partir de 16 anos poderão ser elegíveis ao tratamento seguindo os mesmos critérios dos adultos, desde que compreendam os riscos e a necessidade de mudança de hábitos de vida inerente ao procedimento.

Em situações excepcionais, adolescentes entre 14 e 15 anos também poderão ser operados. Para isso, deverão apresentar obesidade grave (IMC acima de 40 kg/m²) associada a riscos clínicos relevantes. A decisão deverá ser cuidadosamente avaliada por uma equipe multidisciplinar e a família.

“Se ele (o adolescente) preencher todos os pré-requisitos, tem condição de realizar o procedimento. Antes, não tínhamos estudos efetivos que mostrassem isso, mas pesquisas nacionais e internacionais evidenciaram que a cirurgia também tem benefícios e segurança para essas crianças”, explica o médico Sérgio Tamura, relator da nova resolução.

IMC

Também houve a ampliação do perfil de pacientes elegíveis ao procedimento cirúrgico com base no IMC, calculado a partir do peso em quilos dividido pelo quadrado da altura em metros.

A partir de agora, pessoas com IMC entre 30 kg/m² e 34.9 kg/m² poderão ser submetidas à cirurgia, desde que apresentem comorbidades graves, como diabetes tipo 2 de difícil controle, apneia obstrutiva do sono ou esteatose hepática avançada.

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Até agora, o limite mínimo para ser elegível era de 35 kg/m², com doenças associadas.

Segundo Tamura, a medida reforça que a cirurgia bariátrica não tem finalidade estética ligada ao emagrecimento. Ela visa reduzir os riscos ligados à obesidade e melhorar a qualidade de vida.

Para pacientes com IMC entre 35 kg/m² e 39.9 kg/m², a cirurgia é recomendada caso haja pelo menos uma doença agravada pela obesidade. Já para aqueles com IMC acima de 40 kg/m², não há necessidade de enfermidade associada. A cirurgia deve ser realizada o quanto antes.

Técnicas atualizadas e cirurgias proibidas

Outro destaque da norma é a atualização das técnicas cirúrgicas permitidas. Foram mantidas como principais opções o bypass gástrico e a gastrectomia vertical (chamada também de sleeve), procedimentos considerados seguros e eficazes. Por outro lado, técnicas como a banda gástrica ajustável e a cirurgia de Scopinaro foram oficialmente contraindicadas.

Alguns procedimentos, antes tidos como “experimentais”, passaram a ter reconhecimento normativo, embora continuem restritos a casos específicos e sob supervisão. São exemplos: duodenal switch com gastrectomia vertical e o bypass gástrico com anastomose única. “Estudos mostraram que elas são efetivas nos casos em que há a falta de resposta para o tratamento convencional, por exemplo”, diz Tamura.

Exigências hospitalares

Antes, a exigência era de que o procedimento fosse realizado em hospital com UTI e com condições para atender pacientes com obesidade mórbida. Agora, a cirurgia deve ser realizada em hospital de grande porte, com capacidade para cirurgias de alta complexidade, com UTI e plantonistas 24 horas.

Ademais, cirurgias em indivíduos com IMC superior a 60 devem ser realizadas em hospitais com capacidade física (camas, macas, mesa cirúrgica, cadeira de rodas e outros equipamentos) e equipe multidisciplinar adequadas, uma vez que esses pacientes são “mais propensos a eventos adversos devido à maior complexidade de sua doença”, destaca o CFM na resolução.

Mundo em alerta

A decisão do CFM ocorre em um momento de alerta para os números da obesidade no Brasil. Três em cada dez brasileiros vivem com obesidade, segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025. Em todo o mundo, a doença afeta mais de 1 bilhão de pessoas.

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O documento da Federação Mundial da Obesidade (World Obesity Federation, WOF) revela que 68% dos adultos no País têm IMC acima de 25 kg/m². Significa que quase sete em cada 10 brasileiros podem ser classificados com sobrepeso (IMC de 25 a 29,9), obesidade grau I (IMC entre 30 e 34,9) ou obesidade grau II (IMC acima de 35).

Também surge em um contexto de melhor entendimento da doença. Recentemente, um grupo de cientistas atualizou o conceito de obesidade, englobando critérios além do IMC, como sintomas ligados ao sistema nervoso central, vias aéreas superiores, sistema respiratório e cardiovascular.

Entre os riscos associados ao quadro, os especialistas destacam o diabetes tipo 2, doença arterial coronariana (situação em que há uma redução do fluxo sanguíneo nas artérias do coração, prejudicando o envio de sangue e oxigênio ao músculo cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC) e alguns tipos de câncer.

Desafios

A obesidade é causada por múltiplos fatores: genéticos, comportamentais, ambientais e metabólicos, como resistência à insulina. Por essa razão, não existe uma solução única ou “mágica” para a condição. Para pacientes com obesidade estabelecida, o tratamento pode envolver ajustes no estilo de vida, medicamentos antiobesidade e, em casos mais graves, as intervenções cirúrgicas. Mas as indicações devem considerar as particularidades de cada pessoa.

Isso é necessário porque a obesidade é uma doença complexa, permeada por aspectos como preconceito, falta de medicamentos e tratamentos adequados, dificuldades no acesso às cirurgias e financiamento insuficiente.

Nesse cenário, a nova resolução do CFM deve ajudar a guiar a prática médica em todo o território nacional. Na avaliação de Tamura, as mudanças refletem avanços nas evidências científicas sobre o tema e buscam responder à crescente demanda por tratamentos mais eficazes contra a obesidade.

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