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São Mateus

Dores crônicas com tratamento gratuito no CRE-São Mateus

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O Centro Regional de Especialidades (CRE) Norte, localizado no município de São Mateus, iniciou o atendimento do Consultório Multiprofissional Especializado em Dores Crônicas, o AmparADOR. O projeto é uma parceria da Superintendência Regional de Saúde (SRS) Norte, com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e a Universidade Vale do Cricaré (UNIVC), e acontece desde março deste ano.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 30% da população mundial sofra com dores crônicas —, que persistem por mais de três meses — e aponta que elas afetam a saúde mental dos acometidos. Já o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos (ELSI-Brasil), financiado pelo Ministério da Saúde (MS) e publicado em dezembro do ano passado, aponta que 36,9% dos brasileiros com mais de 50 anos convivem cotidianamente com as dores crônicas.

As dores crônicas podem ser provenientes de diagnósticos, como fibromialgia, enxaqueca, hérnia de disco cervical e lombar, artrose, síndrome miofascial, entre outras doenças que não têm uma cura farmacológica. Por isso, o objetivo do projeto é para que os pacientes com esses quadros conquistem qualidade de vida ao recebam tratamento de saúde de forma integral.

Em muitos casos, como explicam os especialistas do AmparADOR, os pacientes não têm condições financeiras de fazer o acompanhamento de saúde, procurando o pronto-socorro apenas quando estão em crise de dor.

“Dessa forma, o paciente costuma receber tratamento focal, com medicamentos com muitos efeitos colaterais e que podem prejudicar a qualidade de vida deles. Isso sobrecarrega nosso sistema de saúde, aumenta o tempo de espera na fila e não torna o tratamento promissor. Nosso objetivo com o AmparADOR é otimizar o uso dessa medicação, ensinando o paciente a fazer o manejo da dor”, informou a médica Mirella Berzin.

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A professora do curso de Farmácia da Ufes, Ana Alice Dias de Castro Luz, coordenadora do Projeto AmparADOR, explicou como o paciente pode ter acesso ao atendimento. Segundo ela, o primeiro passo é procurar a Unidade de Saúde do município onde o paciente mora para que o médico faça o encaminhamento para a especialidade.

Para isso, é preciso que a pessoa atenda alguns critérios, como ser portador de dor há mais de três meses, dor de difícil controle ou com resposta insuficiente a tratamentos anteriores; e pacientes que façam uso de opioides ou tenham alguma doença que provoque dor crônica. Os atendimentos acontecem toda quarta-feira e os pacientes retornam para avaliação clínica após dois ou três meses, a depender do caso.  

“Após o atendimento médico, o paciente passa pela fisioterapeuta, farmacêutica e psicólogo. No atendimento farmacêutico, conversamos sobre as dificuldades e os prejuízos da doença na qualidade de vida. Depois, falamos dos medicamentos prescritos para dor e o uso de remédios para outras condições. Diante disso, fazemos um planejamento desses medicamentos, principalmente aqueles indicados para a dor crônica”, explicou a professora Ana Alice Dias de Castro Luz.  

Equipe

O ambulatório é formado por uma equipe multiprofissional composta pela médica Mirella Berzin Barcellos Silva, anestesista e pós-graduada em Dor Crônica pelo Hospital Albert Einstein e vinculada ao CRE; uma farmacêutica, a professora Ana Alice Dias de Castro Luz; e um psicólogo, o docente Jefferson Pessoa Hemerly, ambos professores da Ufes, além da fisioterapeuta, a docente Cecília Machado Borgo de Almeida, vinculada à UNIVC.

Controle das emoções

A médica Mirella Berzin revela ainda que, quem sofre de dor crônica, tem a alteração de neurotransmissores responsáveis pela percepção da dor e também pode ter ligação com as emoções. Isso, associado a estigmas que podem levar o paciente a perder emprego e renda em idade ativa, além de colaborar para a piora na qualidade de vida e da saúde mental.

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“A dor crônica pode envolver questões emocionais e que, se somatizadas, repercutem no corpo. O acompanhamento psicológico é uma ferramenta para que eles consigam lidar com essas questões de saúde mental”, informou a médica Mirella Berzin.

É nesse momento que o professor da Ufes Jefferson Pessoa Hemerly, farmacêutico, psicólogo e arteterapeuta, atua nos atendimentos psicológicos e abre o diálogo para questões mais complexas do paciente, principalmente relacionada à dor. O terapeuta explicou que o atendimento é breve e que muitos pacientes chegam com histórico de trauma.

“Nessa conversa, fazemos uma triagem e oferecemos a grupoterapia, com mediação pela arte. Esse tipo de terapia é menos verbal, mas oferecemos conteúdos para despertar a autoconsciência e os pacientes aprendem a identificar e lidar com traumas a partir de outra perspectiva, seja pela dança, música, pintura, escultura ou outros materiais, como forma de materializar a vida interna”, pontuou o professor Hemerly.

Durante o período anterior ao retorno no paciente, em alguns casos, os profissionais do AmparAdor fazem contato telefônico para saber sobre a resposta ao tratamento, cumprimento das orientações e esclarecimento de dúvidas. Além disso, os pacientes que têm indicação de tratamento fisioterápico e psicológico e que desejarem são encaminhados para atendimento clínico no Ambulatório de Fisioterapia e de Psicologia da UNIVC.

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São Mateus

Moradores de Guriri, que caminham pelo calçadão à noite, estão expostos à escuridão

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O balneário de Guriri, que é um bairro de São Mateus, tem sofrido nas mãos da atual administração pública do município. A situação só melhora quando o prefeito Daniel Santana (sem partido) promove as suas grandiosas festas com os recursos do Erário, mas que se tornam particulares, uma vez que ele é empresário de eventos. Passadas as festas, tudo volta à normalidade, ou seja, os recorrentes problemas que atormentam os moradores daquele bairro.

Agora mais um problema chegou ao balneário. Aliás, o mesmo que já atingem o centro e os bairros periféricos da cidade de São Mateus. Trata-se da iluminação pública e dos logradouros que estão às escuras. Os usuários que frequentam o calçadão da orla de Guriri seja para uma simples caminhada com seu cão ou praticando alguma atividade física convivem com a escuridão, com postes cujas luminárias estão queimadas ou sem manutenção. A parte norte do calçadão tem enfrentado essa situação que coloca em risco, de certa maneira, a segurança das pessoas.

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A empresa responsável e contratada pela Prefeitura para cuidar da manutenção da iluminação pública da cidade, tem recebido inúmeras reclamações. Além da dificuldade do contato, tem a ineficiência no atendimento das demandas. Para algumas pessoas ouvidas pela reportagem do Jornal do Norte, “fica estranho a empresa receber por um serviço que não executa e não ter dinheiro para executá-lo. Não caberia uma fiscalização da Câmara de Vereadores e acionar o Ministério Público?”, questiona uma dessas pessoas ouvidas.

Nesses contatos com alguns moradores se ouviu a sugestão que “os comerciantes que apoiam o prefeito, quando ele promove as festas com vultosos recursos que faltam à saúde, educação e em todos os outros setores, deveriam usar desse prestígio para pedir ajuda na solução dos problemas enfrentados pelas pessoas que moram em Guriri”, pontuou Isaque Belgrano. “No restante do ano ficamos ao Deus dará e nós é que mantemos os comércios daqui ao comprarmos e valorizarmos a atividade comercial do nosso bairro”, completou.

Para falar sobre a falta de iluminação nos postes da orla de Guriri, no lado norte, a empresa Zel Iluminação e a Prefeitura não se posicionaram.

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São Mateus

População pede iluminação nas ruas e nas proximidades dos pontos de ônibus

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Como se não bastassem as crateras, matos e sujeiras nas ruas e avenidas da cidade, os cidadãos moradores de São Mateus são obrigados a se exporem a sua segurança em locais poucos iluminados, um convite a ação de delinquentes que veem a oportunidade para realizar um ato ilícito como um assalto.

Os usuários do transporte coletivo urbano da cidade de São Mateus estão cobrando à Prefeitura providência para iluminar urgentemente próximo aos pontos de ônibus, na rua Manoel Andrade, em frente ao cemitério do centro e o outro na avenida Matheus Cunha Fundão, localizado em frente ao portão de entrada do INSS, na lateral do supermercado Casagrande. As pessoas ficam vulneráveis correndo riscos da ação de marginais. A reclamação é geral, principalmente daqueles que retornam das escolas, do trabalho ou que necessitam pegar sua condução para suas casas.

“Pedimos que a Prefeitura aciona a empresa que faz a manutenção da iluminação pública porque a escuridão, principalmente nos pontos perto da Igreja Velha e em frente ao INSS no centro da cidade”, apela o estudante universitário Marcílio Abreu dos Santos, que disse voltar para casa em horário avançado. “Iluminação das vias públicas é fator de segurança, inibe assaltos e, se tivéssemos funcionando as câmeras de videomonitoramento ajudava muito nessa questão da segurança”, completa o seu pedido e questionamento.

A empresa Zel Iluminação tem sido muito criticada pela ineficiência na manutenção da rede de iluminação pública da cidade de São Mateus. Inúmeros postes estão com suas luminárias apagadas, trazendo transtornos para população, principalmente para quem mora em bairros afastados do centro, nas áreas periféricas. Várias reclamações são feitas e, quando houve o período de chuva, a justificativa era a segurança dos seus funcionários que por uma questão de segurança não podiam executar os serviços de manutenção de trocas de lâmpadas. Agora, no período de estiagem, ainda, segundo várias pessoas ouvidas pela reportagem do Jornal do Norte, não construíram uma justificativa ou narrativa para o seu descaso com a prestação desse serviço pública em benefício da população.

“Será que a prefeitura não está pagando a empresa para que ela possa fazer esse trabalho ou o dinheiro que recebe dos impostos do cidadão está indo para outros fins que não o de atender essa demanda?”, questiona um morador que pediu para não divulgar seu nome.

Procurada para falar sobre a falta de iluminação em várias locais da cidade, a Prefeitura não se pronunciou e nem a empresa prestadora desse serviço.

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